quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

ELEMENTAIS 


É preciso observar que o reino especial dos Gnomos é ao norte, o das salamandras ao sul, o dos silfos ao oriente e o das ondinas ao ocidente. Eles influem sobre os quatro temperamentos do homem, isto é, os gnomos sobre os melancólicos, as salamandras sobre os sangüíneos, as ondinas sobre os fleumáticos e os silfos sobre os biliosos. Os seus signos são: os hieróglifos do touro para os gnomos, e os governamos com a espada; do leão para as salamandras, e os dirigimos com a baqueta bifurcada ou o tridente mágico; da águia para os silfos, e os mandamos com os santos pantáculos; enfim, do aquário para as ondinas, e as evocamos com o copo de libações. Os seus soberanos respectivos são: Gob para os gnomos, Djîn para as salamandras, Paralda para os silfos e Nicksa para as ondinas



Gnomos ELEMENTAL DA TERRA



Os Gnomos agem nos terremotos e vulcões para equilibrar os distúrbios dos poderes da terra. Em nosso corpo são responsáveis pelos ossos e sais minerais e possuem ligação também com as cartilagens, músculos e pele, sendo que essa ligação ocorre em conjunto com os ELEMENTAIS da água.

Os Signos de Touro, Capricórnio e Virgem são aqueles que se encontram sob a interferência do poder da terra. Normalmente as pessoas nascidas sob essas casas zodiacais apresentam temperamentos fortes, não gostam de mudanças bruscas, são perfeccionistas em suas atividades, são muito realistas e possuem forte tendência a vícios, principalmente alimentícios.

Todas as características desses signos estão diretamente relacionadas às características dos ELEMENTAIS da terra, tais ELEMENTAIS são possuidores do dom de controle sobre a ganância e como conseqüência é comum perceber que seus regidos não possuem esse controle. E é através da busca desse controle que podemos interagir com eles.

Algumas outras características provocadas pelo desequilíbrio do poder da TERRA são: a preguiça, susceptibilidade, a lentidão, a falta de consciência, a melancolia, a falta de regularidade. Ao vencer essas dificuldades, a interação com os ELEMENTAIS da TERRA torna-se mais fácil, porém quanto mais se busca, mais é exigido


ORAÇÃO DOS GNOMOS 

“Rei invisível, que tomastes a terra para apoio e que cavastes os seus abismo para enchê-los com a vossa onipotência; vós, cujo nome faz tremerem as abóbadas do mundo, vós que fazeis correr os sete metais nas veias das pedras, monarca das sete luzes, remunerador dos operários subterrâneos, levai-nos ao ar desejável e ao reino da claridade. Velamos e trabalhamos sem descanso, procuramos e esperamos, pelas doze pedras da cidade santa, pelos talismãs que estão escondidos, pelo cravo de ímã que atravessa o centro do mundo. Senhor, Senhor, Senhor, tende piedade dos que sofrem, 

125 desabafai os nossos peitos, desembaraçai e elevai as nossas cabeças, engrandecei-nos. Ó estabilidade e movimento, ó dia envolto de noite, ó obscuridade coberta de luz! Ó senhor, que nunca retendes convosco o salário dos vossos trabalhadores! Ó brancura Argentina, ó esplendor dourado! ó coroa de diamantes vivos e melodiosos! Vós que levais o céu no vosso dedo, com um anel de safira, vós que escondeis em baixo da terra, o reino das pedrarias, a semente maravilhosa das estrelas, vivei, reinai e sede o eterno dispensador das riquezas de que nos fizestes guardas. Amém”. 



Silfos ELEMENTAL DO AR


No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz: - "acima da TERRA , existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o AR forma junto com o Continente; e numa palavra, o AR é usado por Eles, tal qual a ÁGUA e o mar são por nós, e o Éter é para nós.
Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os nossos, no mesmo sentido que o AR é mais puro que a ÁGUA e o Éter do que o Ar.


Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os DEUSES realmente vivem, e Eles escutam sua vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles, e Vêem o Sol, e vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são.

E todas suas bem-aventuranças, são desse gênero"... Eles são os mais altos de todos os ELEMENTAIS , o seu Elemento Nativo é o de mais alta taxa vibratória. É comum atingirem 1000 anos de idade, não envelhecem nunca. São os Silfos, que têm como líder um Silfo chamado Paralda, e vive na mais alta montanha da Terra.

Acredita-se que os Silfos reúnem-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza. São de temperamento alegre, mutável e excêntrico. À eles, é atribuída a tarefa de modelar os flocos de neve e arrebanhar as nuvens, sempre desempenhando esta tarefa com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade.


ORAÇÃO DOS SILFOS 

 

Espírito de sabedoria, cujo sopro dá e retoma a forma de todas as coisas; tu, diante de quem a vida dos seres é uma sombra que muda a um vapor que passa; tu, que sobres às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos; tu, que expiras, e os espaços sem fim são povoados; tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: movimento sem fim na estabilidade eterna, sê eternamente bendito. Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens, e aspiramos incessantemente à tua imutável e imperecível claridade. Deixa penetrar até nós o raio da tua inteligência e o calor do teu amor: então o que é móvel ficará fixo, a sombra será um corpo, o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento. E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde, para voarmos diante de ti. Ó espírito dos espíritos, ó alma eterna das almas, ó sopro imperecível de vida, ó suspiro criador, ó boca que aspiras e expiras a existência de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, que é o oceano divino do movimento e da verdade. Amém”. 

 

Salamandras 

ELEMENTAL DO FOGO
O Terceiro grupo de Elementais, são representados pelos Salamandras, que vivem no Éter atenuado e ESPIRITUAL que é o Invisível Elemento Fogo. Sem elas, o FOGO material não existiria, um fósforo não pode ser aceso, e nem a pólvora explodiria.
O ser humano é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois ela reduz a cinzas, tudo que delas se aproxima. Antigos místicos, preparavam INCENSOS especiais de ERVAS e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial, e assim formar nos seus rolos as figuras das Salamandras, sentindo assim a sua presença.
Muitas Salamandras são vistas em formas de bolas ou línguas de fogo, correndo através dos campos ou adentrando nas casas. No Brasil, chamam essas aparições, ou "fenômenos" de Fogo-Santileno".
A maioria dos místicos afirmam que as Salamandras são seres gigantes, imponentes, flamejantes em roupas fluídas, como se fosse uma armadura de fogo. São as mais poderosas dos ELEMENTAIS e tem como seu regente Djin.
Antigos sábios sempre foram advertidos para manter distância delas, pois os benefícios que seus estudos trariam, não seria proporcional, ao preço que se pagaria por eles. Possuem especial influência sobre os indivíduos de temperamento ígneo e tempestuoso.
Tanto nos animais, quanto no homem, as Salamandras trabalham através do emocional, por meio de calor corpóreo, do fígado e da corrente sangüínea. Sem a sua assistência, não haveria calor.



Oração das Salamandras 



“Imortal, eterno, inefável e incriado pai de todas as coisas, que és levado no carro sem cessar rodante dos mundos que giram sempre; dominador das imensidades etéreas, onde está ereto o trono do teu poder, e cima do qual teus olhos formidáveis descobrem tudo e teus belos e santos ouvidos escutam tudo, atende aos teus filhos, que amaste desde o nascimento dos séculos; porque a tua dourada, grande e eterna majestade resplandeça acima do mundo e do céu das estrelas; estás elevado acima delas, ó fogo faiscante; aí, tu te acendes e te conservas a ti mesmo pelo teu próprio esplendor, e saem da tua essência regatos inesgotáveis de luz, que nutrem teu espírito infinito. Este espírito infinito alimenta todas as coisas e faz este tesouro inesgotável de substância sempre pronta à geração que elabora e que se apropria das formas de que a impregnaste desde o princípio. Deste espírito tiram também sua origem estes reis mui santos que estão ao redor do teu trono e que compõem a tua corte, ó pai universal! Ó único! Ó pai dos felizes mortais e imortais. 

“Criaste, em particular, potências que são maravilhosamente semelhantes ao teu eterno pensamento e à tua essência adorável; tu as estabeleceste superiores aos anjos, que anunciam ao mundo as tuas vontades; enfim, nos criaste na terceira ordem no nosso império elementar. Aqui, o nosso contínuo exercício é louvar e adorar os teus desejos; aqui, ardemos incessantemente aspirando a possuir-te. Ó pai! Ó mãe! Ó mais terna das mães! Ó arquétipo admirável da maternidade e do puro amor! Ó filho, flor dos filhos! Ó forma de todas as formas, alma, espírito, harmonia e número de todas as coisas! Amém”. 

Ondinas ELEMENTAL DA ÁGUA


Assim como os Gnomos tem suas funções limitadas junto aos Elementos da Terra, os ELEMENTAIS da ÁGUA - as Ondinas - atuam na Essência Invisível e ESPIRITUAL , - O Éter Úmido - A beleza é uma característica comum aos ELEMENTAIS da Água. São sempre cheios de graça, simetria, onde quer que sejam encontradas, representadas na arte, em esculturas.
O Elemento Água, que sempre foi identificado como sendo um símbolo feminino, é muito natural que os ELEMENTAIS da ÁGUA sejam simbolizados como fêmeas. As Ondinas, estão sub-divididas em vários grupos, algumas habitam as Cataratas, Mares, onde podem ser vistas entre os vapores, outras habitam os Pântanos, Brejos e Charcos, outras ainda habitam em Lagos de Montanhas.

De um modo geral, quase na totalidade, as Ondinas são muito parecidas com seres humanos, tanto na sua forma, como tamanho - as que habitam os Rios e Fontes, tem proporções menores - Normalmente vivem em Cavernas de Corais, nos Juncais, às margens dos Rios ou das Praias. As Ondinas, servem e amam sua Rainha, Necksa.

Elas são antes de tudo, seres emocionados, amigáveis com os humanos, à quem gostam de servirem. Muitas vezes, são representadas cavalgado em Golfinhos e em outros grandes Peixes, essas Sereias tem um AMOR muito grande pelas flores e plantas, às quais servem de maneira devotada e inteligente quanto aos Gnomos. Antigos poetas diziam que o canto das Ondinas "O Canto das Sereias" eram ouvidos no vento Oeste, e que suas vidas, eram consagradas à beleza da TERRA Material.

ORAÇÃO DAS ONDINAS 


“Rei terrível do mar, vós que tendes as chaves das cataratas do céu e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da terra; rei do dilúvio e das chuvas da primavera, a vós que abris as nascentes dos rios e das fontes, a vós que ordenais à umidade, que é como que o sangue da terra, de tornar-se seiva das plantas, nós vos adoramos e vos invocamos. A nós, vossas móveis e variáveis criaturas, falai-nos nas grandes comoções do mar, e tremeremos diante de vós; falai-nos também no murmúrio de límpidas águas, e desejaremos o vosso amor. Ó imensidade na qual vão perder-se todos os rios do ser, que sempre renascem em vós! Ó oceano das perfeições infinitas! Altura que vos mirais na profundidade; profundidade que exalais na altura, levai-nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor! Levai-nos à imortalidade pelo sacrifício, a fim de que sejamos considerados dignos de vos oferecer, um dia, a água, o sangue e as lágrimas, para remissão dos erros. Amém”. 






A CONJURAÇÃO DOS QUATRO 


As quatro formas elementais separam e especificam, por uma espécie de esboço, os espíritos criados que o movimento universal desembaraça do fogo central. Em toda parte, o espírito elabora e fecunda a matéria pela vida; toda matéria é animada; o pensamento e a alma estão em toda parte. 

Apoderando-se do pensamento, que produz as diversas formas, a pessoa se torna senhora das formas e as faz servir ao seu uso. 

 122 A luz astral está saturada de almas, que desprende na geração incessante dos seres. As almas têm vontades imperfeitas que podem ser dominadas e empregadas por vontades mais poderosas; então formam, então, grandes correntes invisíveis e podem ocasionar ou determinar grandes comoções elementares. 

Os fenômenos observados nos processos de magia, e, muito recentemente, pelo Senhor Eudes de Mirville, não têm outras causas. 

Os espíritos elementais são como as crianças: atormentam mais os que se ocupam deles, a não ser que sejam dominados por uma elevada razão e uma grande severidade. 

São estes espíritos que designamos sob o nome de elementos ocultos. São eles, muitas vezes, que determinam para nós os sonhos inquietantes ou bizarros; são eles que produzem os movimentos da baqueta adivinhatória e os golpes dados nas paredes ou nos móveis; mas nunca podem manifestar outro pensamento que não seja o nosso, e se não pensamos, nos falam com toda a incoerência dos sonhos. 

Reproduzem indiferentemente o bem e o mal, porque não têm livre-arbítrio e, por conseguinte, não têm responsabilidade; mostram-se aos extáticos e sonâmbulos sob formas incompletas e fugitivas. É o que deu lugar aos pesadelos de Santo Antonio e, muito provavelmente, às visões de Swedenborg; não são condenados nem culpados; são curiosos e inocentes. Podemos usar ou abusar deles como dos animais e das crianças. Por isso, o magista que emprega o seu concurso assume sobre si uma responsabilidade terrível, porque deverá expiar todo o mal que lhes fizer praticar, e a grandeza dos seus tormentos será proporcionada à extensão do poder que tiver exercido por meio deles. 

Para dominar os espíritos elementais e tornar-se, assim, rei dos elementos ocultos, é preciso ter primeiramente sofrido as quatro provas das antigas iniciações e, como estas iniciações não existem mais, é necessário substituí-las por ações análogas, como: expor-se, sem temor, num incêndio; atravessa um abismo sobre um tronco de árvore ou sobre uma tábua; subir ao cimo de uma montanha durante um tempestade; passar a nado uma cascata ou redemoinho perigoso. O homem que tem medo da água nunca reinará sobre as ondinas; aquele que teme o fogo nada pode ordenar às salamandras; enquanto podemos sentir vertigem é preciso deixarmos em paz os silfos e não irritarmos os gnomos, porque os espíritos inferiores só obedecem a um poder que lhes provamos, mostrando-nos seus senhores até no seu próprio elemento. 

Quando tivermos adquirido, pela ousadia e o exercício, este poder incontestável, é preciso impormos aos elementos o verbo da nossa vontade, por consagrações especiais do ar, do fogo, da água e da terra, e é este o começo indispensável de todas as operações mágicas. 

Exorcizamos o ar, soprando para os quatro pontos cardeais dizendo: 

Spiritus dei ferebátur súper áquas, et inspirávit in fáciem hóminis spiráculum vitae. Sit Michael dux meus, et Sabtabiel sérvus meus in luce et per lucem. 

Fiat verbum hálitus meus; et imperábo spiritibus áeris hujus, et refroenábo équos solis voluntáte cordis méis, et cogitatóne mentis meae et nutu óculi déxtri 

Exorciso ígitur te, creatúra deris, Pentagrámmaton et in nómine Tetragrámmaton, in quibus sunt volúntas firma et fides recta. Sela Fiat. 

Que assim seja. 

 Recita-se, em seguida, a oração dos silfos, depois de ter traçado no ar o seu signo com uma pena de águia. 

Exorcizamos a água pela imposição das mãos, pelo sopro e pela palavra, misturando-lhe o sal consagrado com um pouco de cinza que fica na caixinha de perfumes. O aspersório se faz com ramos de verbena, pervinca, salsa, hortelã, valeriana, freixo e manjericão, ligados por um fio tirado das colunas do leito de uma virgem, com um cabo de amendoeiro que ainda não tenha dado frutos, e no qual gravareis, com a pinça mágica, os caracteres dos sete espíritos. Benzereis e consagrareis separadamente o sal e a cinza dos perfumes, dizendo: 

SOBRE O SAL 

In isto sale sit sapiéntia, et ómne corruptióne sérvet mentes nostras et corpora nostra, per Hochmael et in virtúte Ruach-Hochmael, recédant ab isto phantásmata hylae ut sit sal coeléstis, sal térrae et térra salis, ut nutriétur bos tritúrans et áddat spei nostrae córnua tauri volántis. Amen”. 

SOBRE A CINZA 

“Revértátur cinis ad fóntem aquárium vivéntium, e fiat térra fructificans, et germinet árborem vitae per tria nómina, quae sunt Netsah et Yesod, in principio et in fine, per Alpha et Omega qui sunt in spiritu AZOTH. Amen”. 

MISTURANDO A ÁGUA, O SAL E A CINZA 

“In sale sapientiae aeternae, et in áqua regeneratiónis, et cínere germinante térram novam, ómnia fíant per Elohim, Gabriel, Raphael et Uriel, in saecula et aeónas. Amen”. 

EXORCISMO DA ÁGUA 

“Fiat firmaméntum in médio aquárium et sepáret áquas ab aquis, quae supérius sicut inférius, et quae inférius sicut quae supérius, ad perpetránda mirácula rei uníus. Sol ejus pater est, luna máter et ventus hanc gestávit in útero suo, ascéndit a térra ad coelum et rúrsus a coelo in térram descéndit. Exórciso te, creatúra áquae, ut sis mihi spéculum Dei vivi in opéribus ejus, et fons vitae, et ablútio peccatórum. Amen”. 
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Exorcizamos o fogo, pondo nele sal, incenso, resina branca, cânfora e enxofre, e pronunciando três vezes os três nomes dos gênios do fogo: Michael, rei do sol e do raio; Samael, rei dos vulcões, e Anael, príncipe da luz astral; depois recitando a oração das salamandras. 

Exorcizamos a terra pela aspersão da água, pelo enxofre e pelo fogo, com os perfumes próprios para cada dia, e proferimos a oração dos gnomos. 



 Quando um espírito elemental vem atormentar ou ao menos inquietar os habitantes deste mundo, é preciso conjurá-lo pelo ar, pela água, pelo fogo e pela terra, soprando, aspergindo, queimando perfumes e traçando no chão a estrela de Salomão e o pentagrama sagrado. Estas figuras devem ser perfeitamente regulares e feitas, quer com carvão do fogo consagrado, quer com um caniço, molhado em tinta de diversas cores, misturadas com ímã pulverizado. Depois, tendo na mão o pantáculo de Salomão e tomando, cada qual por sua vez, a espada, a baqueta e o copo, pronunciaremos nestes termos em voz alta a conjuração dos quatro: 

“Caput mórtuum imperet tibi Dóminus per vivum et devótum serpentem”. “Cherub, imperet tibi Dóminus per Adam Iotchavah”! “Quila érrans, imperet tibi Dóminus per alas Tauri. Serpens, imperet tibi”. “Dóminus tetrámmaton per ángelum et leónem”! “Michael, Gabriel, Raphael, Anael”! “FLÚAT ÚDOR per spiritum ELOHIM”. “MÁNEAT TERRA per Adam IOT-CHAVAH”. “FIAT FIRMAMÉNTUM per IAHUVEHU-ZEBAOTH”. “FIAT JUDÍCIUM per ígnem in virtude MICHAEL”. 

“Anjo de olhos mortos, obedece, ou escorre-te com está água santa”. “Touro alado, trabalha ou volta à terra, se não queres que te aguilhoe com esta espada”. “Águia acorrentada, obedece a este signo, ou retira-te diante deste sopro”. “Serpente móvel, arrasta-te a meus pés ou sê atormentada pelo fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que queimo nele”. 

“Que a água volte à água; que o fogo queime; que o ar circule; que a terra caia na terra, que a virtude do pentagrama, que é a estrela da manhã, e em nome do tetragrama, que está escrito no centro da cruz luminosa. Amém”. 

O sinal da cruz adotado pelos cristãos não lhes pertence exclusivamente. É também cabalístico e representa as oposições e o equilíbrio quaternário dos elementos. Vemos, pelo versículo oculto do Pater que assinalamos no nosso Dogma, que, primitivamente, havia duas maneiras de o fazer ou, ao menos, duas fórmulas bem diferentes para o caracterizar; uma reservada aos padres e iniciados; a outra oferecida aos neófitos e profanos. Assim, por exemplo, o iniciado, levando a mão à sua testa, dizia: 

 A ti; depois acrescentava: pertencem; e continuava, levando a mão ao peito: o reino; depois, ao ombro esquerdo: a justiça; ao ombro direito: e a misericórdia. Depois ajuntava as duas mãos, acrescentando: nos ciclos geradores. Tibi sunt Malchut et Geburah et Chesed per aeonas. Sinal da cruz absoluta e magnificamente cabalístico, que as profanações do gnosticismo fizeram a Igreja militante e oficial perder completamente. 

Este sinal, feito deste modo, deve preceder e terminar a conjuração dos quatro. 

Para dominar e submeter os espíritos elementais é preciso nunca se abandonar aos defeitos que os caracterizam. Assim, nunca um espírito leviano e caprichoso governará os silfos. Nunca uma natureza débil, fria e inconstante será senhora das ondinas; a cólera irrita aas salamandras e a grosseria cupida faz dos que domina joguetes dos gnomos. 

Porém, é preciso ser pronto e ativo como os silfos; flexível e atento às imagens como as ondinas; enérgico e forte como as salamandras, laborioso e paciente, como os gnomos; numa palavra, é preciso vencê-los nas suas forças, sem nunca se deixar subjugar pelas suas fraquezas. Quando estiver bem firme nesta disposição, o mundo inteiro estará a serviço do sábio operador. Ele passará durante a tempestade, e a chuva não tocará na sua cabeça; o vento nem mesmo desarranjará uma dobra do seu vestuário; atravessará o fogo sem ser queimado; caminhará sobre a água, e verá os diamantes através da espessura da terra. Estas promessas, que podem parecer hiperbólicas, são-no somente na inteligência do vulgo, porque, se o sábio não faz material e exatamente as coisas que estas palavras exprimem, fará outras muito maiores e mais admiráveis. Todavia é indubitável que podemos, pela vontade, dirigir os elementos numa certa medida, e mudar ou fazer parar realmente os seus efeitos. 

Por que, por exemplo, se foi verificado que pessoas, no estado de êxtase, perdem momentaneamente o seu peso, não se poderia andar ou deslizar sobre a água? Os convulsionários de Saint-Medard não sentiam nem o fogo nem o ferro, e solicitavam, como alívio, os golpes mais violentos e as torturas mais incríveis. As estranhas ascensões e o equilíbrio prodigioso de certos sonâmbulos, não são uma revelação destas forças ocultas da natureza? Mas vivemos num século em que ninguém tem coragem de confessar os milagres de que é testemunha, e se alguém vem dizer: “Vi ou fiz por mim mesmo as coisas que vos conto”, dir-lhe-ão: “Quereis divertir-vos à nossa custa, ou estais doente”. É melhor calar-se e agir. 

Os metais correspondentes às quatro formas elementais são o ouro e a prata para o ar, o mercúrio para a água, o ferro e o cobre para o fogo, e o chumbo para a terra. Compõem-se com eles talismãs relativos às forças que representam e aos efeitos que nos propusermos obter delas. 

A adivinhação pelas quatro formas elementares, que chamamos aeromancia, hidromancia, piromancia e geomancia, se faz de diversas maneiras, a quais dependem todas da vontade e do translúcido ou da imaginação do operador. 

Com efeito, os quatro elementos são simplesmente instrumentos para ajudar a segunda vista. 


VESTIDA DE CÉU, PRONTA PARA ENTOAR:
"FAÇA O QUE QUISER, SEM A NINGUÉM PREJUDICAR!"





"FEITICINHOS" (Feitiços fáceis de Fazer) 🍀



1) PROTEÇÃO🔯


• Corte uma batata grande, faça um buraco no meio e coloque ali uma noz-moscada. Ela ficou parecida com um olho? A idéia é essa mesma. Isto é Magia imitativa. O "olho de batata" serve contra a inveja. Deve ser colocada em algum lugar bem alto em sua casa. Depois de dois dias jogue-a fora e faça outra sempre que quiser.


2) BANIMENTO 👊
FEITIÇO DO VENTO


É muito eficaz contra as "pragas". Num dia com muito, muito, muito vento, coloque na palma da mão um pouco de açúcar, um pouco de farinha de trigo e um pouquinho de sal. Levante a mão aberta com os ingredientes misturados na direção do vento e diga: "Vento que sopra nos campos, vento que carrega as sementes, leva a maldição a mim enviada e a alegria na minha vida tu ventes. E que assim seja, e assim se faça!". Depois que o vento levar os ingredientes, dê um forte sopro na mão e lave-a em água corrente.



3) PARA PROTEGER A CASA DO MAL E DA FEITIÇARIA 💀


Pregue uma ferradura acima da porta da frente ou amarre uma pedra que tenha um buraco no meio a um cordão branco ou corrente de ouro e pendure-a na janela. Desenhe ou pinte sete estrelas de seis pontas (símbolos de feitiçaria) na porta da casa ou celeiro para protegê-la de feitiços maléficos. Pentagramas (estrelas de cinco pontas) pintados, desenhados ou entalhados nas portas ou janelas também são eficazes.


4) SIMPATIA DE PROTEÇÃO CONTRA ASSALTOS, ROUBOS E SEQÜESTROS ⚔👊🚓



Esta magia, conhecida como "água de prego", traz proteção contra todas as formas de violência e banditismo que ameaçam principalmente os moradores dos grandes centros urbanos.


Coloque em um recipiente grande de vidro 1 litro de água, 1 galho de alecrim e 7 pregos enferrujados. Deixe o recipiente por nove dias na geladeira. No dia 28 de cada mês, lave com essa água os vidros de seu carro, e também as portas e as janelas da sua casa. Troque o galho de alecrim todos os meses, adicionando mais água após cada uso, para que o preparo nunca acabe.


5) POÇÃO PARA PROTEÇÃO 🙏💪


  • 2 xícaras de água de fonte ( mineral)
  • 1 colher de sopa de limalha de ferro (aparas de ferro)
  • 1 colher de chá de essência de verbena
  • 2 colheres de sopa de essência de mirra
  • 2 colheres de sopa de essência de olíbano
  • 2 colheres de sopa de sal marinho

Ferva todos estes ingredientes numa panela esmaltada . Guarde em uma garrafa escura. Use sempre que precisar de proteção, passando-a em seus pulsos, testa, nuca e sola dos pés.

Pode usá-la também nos pneus de seu carro antes de viajar.


Fonte Facebook grupo as Bruxas boas por Fabiene Rodrigues

6) Simpatia para insônia.



Colocar em baixo do colchão uma tesoura aberta, três dentes de alho roxo, três galhos de arruda e um saquinho de pano cheio de sal grosso. A cada sete dias trocar o alho, a arruda e o sal grosso jogando -os em um jardim bem longe de sua residência, até que você consiga dormir melhor.


7)Magia para atrair a sorte

Material: - Um ramo de arruda, Mel e Um ramo de alecrim


Como preparar:

Ferva o ramo de alecrim, a arruda e uma colher de mel em dois litros de água e depois deixe esfriar. Numa manhã ensolarada de domingo, tome um banho bem gostoso e depois derrame a mistura de arruda com alecrim no seu corpo. Sem se enxaguar, seque-se como de costume fazendo o pensamento positivo de que depois daquele banho a sua sorte irá mudar e todos os seus desejos irão se realizar.


Se você quiser potencializar o poder desta simpatia, prenda nos cabelos, um pequeno pedacinho de alecrim e saia para o seu dia normal.

Fonte blogluzevida.blogspot.com.br

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