terça-feira, 28 de fevereiro de 2017



Os Chacras e a Glândula Pineal




Entrevista realizada pelo Centro Virtual de Divulgação e Estudo do
Espiritismo.


A Editora Vivência, responsável pela Revista Cristã de Espiritismo, publicou, em 2000, um livro de sua autoria, esgotado, entitulado Materializações de Espíritos. Por termos um perfil editorial universalista, respeitando e divulgando os ensinamentos espirituais de outras doutrinas espiritualistas além do espiritismo, como as doutrinas orientais, por exemplo, sempre oferecemos aos nossos leitores temas pouco estudados no meio espírita e umbandista, como a questão dos chakras (ou centros de força).


Desta vez é Edvaldo Kulcheski quem fala, em um entrevista realizada pelo Centro Virtual de Divugação do Espiritismo (www.cvdeee.org.br), sobre o que são e como funcionam os chakras e sua relação com a glândula pineal, conhecida como epífise.


Existe alguma relação entre os centros de força e os chakras (ou chacras)?


Centros de força e chakras são a mesma coisa, é uma questão de nomeclatura. O termo chakras (escreve-se com k, mas no Brasil usa-se mais com c) é de origem sânscrita e o termo centros de força é uma definição que passamos a encontrar principalmente nas obras do espírito André Luiz.


A estrutura da epífise se modifica de acordo com o uso maior da mediunidade?


Entendemos que sim. Pois pra começar, todos os médiuns ostensivos já possuem seus organismos melhor “desenhados” para o desempenho desta interação com o plano espiritual. A revelação espiritual informa, que quanto mais ostensiva for a mediunidade, a glândula pineal é mais desenvolvida. Em Missionários da Luz, André Luiz observa que no médium, em serviço mediúnico, essa glândula transforma-se em “núcleo radiante”, e, em derredor, seus raios formam um “lótus de pétalas sublimes”.


O que vem a ser estes centros de força e como eles agem na matéria e espírito.


Os chakras, ou, centros de força, localizam-se no perispírito e no duplo etérico. São acumuladores e distribuidores de “força espiritual”. São as entradas e saídas de energias e também são pontos de conexão ou enlace pelos quais fluem as energias de um corpo a outro. A interligação entre os centros de força do perispírito, do duplo etérico e os plexos nervosos do corpo físico acontece através de laços fluídicos. As energias entram pelos centros de força do perispírito e do duplo etérico. No duplo etérico, essas energias, sofrem um abaixamento ou adensamento vibratório e seguem para os plexos nervosos do corpo físico. O sistema nervoso se entrosa e se entrelaça com a atuação do comando endócrino, na distribuição de toda a energia que desce do perispírito para o corpo físico. As glândulas endócrinas, com seus hormônios saturados de energias espirituais, inundam todo o organismo através da corrente sangüinea. Assim, toda a energia que entrou via perispírito é distribuida em todo o organismo físico. No livro Entre a Terra e o Céu, o autor André Luiz sublinha a importância desses centros de força, que são como usinas de recepção e armazenamento de energia espiritual, ligados ao corpo físico por terminações nervosas denominadas plexos.


E a relação da epífise com a espiritualidade


A revelação espiritual informa ser a epífise a glândula da vida mental e elo com a espiritualidade. Portanto, a epífise seria a porta de entrada das ações conscienciais do nosso espírito sobre o organismo físico. É a região onde transita toda a energia mental absorvida de outros espíritos e também produzida pelo nosso espírito.


Segundo muitos espiritualistas, médiuns de clarividência, yoguis etc, cada um dos sete chakras principais está associado a uma das glândulas endócrinas. Por exemplo, existe uma ligação entre a epífise e o chakra coronário, correto? Qual a influência dessa ligação sobre os demais centros de força e as glândulas que comandam a química do organismo humano e suas correlações com o equilíbrio psíquico?


Sim, correto. Todas as glândulas endócrinas guardam relação com um centro de força. A epífise guarda ligação com o chacra coronário. Conserva ascendência em todo o sistema endocrínico, age como uma espécie de supervisora em relação a outras glândulas. Influi sobre o corpo variando o grau de reação aos raios de luz, isto é, controla a sensibilidade da cor à luz. Regula a cor da pele, fazendo variar o grau de reação aos raios luminosos, isto é, controla a ação da luz sobre o pigmento da pele. Evita, na criança, o desenvolvimento sexual prematuro, promovendo uma puberdade normal. A pineal também contribui para o desenvolvimento normal físico e mental das células cerebrais e das células dos órgãos de reprodução. Apesar de um grande número de substâncias neurotransmissoras, como dopamina, octopamina, serotonina e outras poderem ser extraídas da pineal, a única substância abundante e biologicamente ativa secretada por ela é a melatonina. Achamos muito importante dizer, que o hormônio melatonina é fundamental no processo mediúnico. A produção de melatonina pela epífise aumenta no escuro. E é por essa razão que recomenda-se nas reuniões mediúnicas a diminuição da claridade. Portanto, diminuir a claridade nas reuniões mediúnicas tem base científica, não é nenhuma invenção ou condicionamento. A revelação espiritual informa ser a epífise a glândula da vida mental e elo com a espiritualidade. Toda a energia mental absorvida e produzida pelo espírito transita nesta região, e por essa razão, a epífise funciona como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre.


Portanto, quando a pessoa tem bons pensamentos, transitam energias mentais positivas e quando a pessoa tem pensamentos negativos, transitam energias mentais negativas. Assim, de acordo com o tipo de energia originada pelos pensamentos, os hormônios produzidos pela epífise irão afetar positivamente ou maléficamente todo o organismo.


Como os centros de força interagem entre si e com os corpos sutis que compõem o perispírito?


A interligação entre os centros de força do perispírito, do duplo etérico e os plexos nervosos do corpo físico acontece através de laços fluídicos. Internamente, em cada corpo, os centros de força se interligam por canais fluídicos, similar as veias do corpo físico que transportam sangue, e nos corpos sutis, estes canais transportam energias. Estes canais são conhecidos nas doutrinas esotéricas pelo termo sânscrito “nadhis”.


Há estudos científicos sobre os chacras

Em O Livro dos Espíritos, questão 147, os espíritos esclarecem Kardec a este respeito, dizendo o seguinte: “O fisiologista refere tudo ao que vê. Orgulho dos homens, que julgam saber tudo e não admitem haja coisa alguma que lhes esteja acima do entendimento. A própria Ciência que cultivam os enche de presunção. Pensam que a Natureza nada lhes pode conservar oculto.”


A Ciência ainda está muito restrita às coisas do mundo material. Tudo aquilo que não pode ser mensurado dentro na ótica científica atual, por enquanto é deixado de lado. Mas, aos poucos estão surgindo algumas pesquisas... já se ouve falar de algo denominado pesquisas sobre os “centros bioenrgéticos” situados no organismo humano.


É verdade que as definições, as revelações de André Luiz, no livro Missionários da Luz, sobre a epífise, antecipou as descobertas cientificas terrenas?


Sim. A American Medical Association, do Ministério da Saúde dos EUA, possui vários trabalhos publicados sobre mediunidade e a glândula pineal. O Hospital das Clínicas, de São Paulo, sempre teve tradição de pesquisas na área da espiritualidade e espiritismo. Isso não é muito divulgado pela imprensa, mas existe um grupo de psiquiatras lá defendendo teses sobre isso. Inclusive, temos até o depoimento de um dos maiores pesquisadores na área de Psicobiofísica da USP, o psiquiatra e mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo, dr. Sérgio Felipe de Oliveira, da UniEspírito, afirmando que buscou o livro Missionários da Luz para obter conhecimento sobre a epífise. Diz ele que desde o colégio, estudando Filosofia, ficou impressionado com a obra de Descartes, que dizia que a alma se ligava ao corpo pela pineal. E quando entrou na faculdade, correu atrás das questões, do espiritual, da alma e de como isso se integra ao corpo. E por volta de 1979/80, estudou a obra Missionários da Luz, do Espírito André Luiz, psicografada por Chico Xavier.


A epífise e os chakras possuem alguma relação com a mediunidade?


A revelação espiritual informa que a epífise desempenha papel muito importante em qualquer modalidade de exercício mediúnico, principalmente as de efeitos psíquicos. Da mesma forma, os centros de força desempenham papel fundamental em relação a mediunidade.


Quando nossa reencarnação é planejada no plano espiritual, nossos centros de força são preparados com a velocidade compatível com a mediunidade que vamos ter. O aceleramento vibratório também pode se dar durante a encarnação, com a entrada de mais energia espiritual através do centro de força coronário e ou de energia mais densa através do centro de força básico. O aceleramento dos centros de força deve se dar de forma natural e progressiva à medida que o homem promover o seu próprio crescimento espiritual. Ao despertar o centro de força coronário através da nossa espiritualização, de forma natural, irrigaremos com mais intensidade os demais centros de força com energia espiritual, ativando nossas percepções espirituais de cima para baixo, dessa forma não correremos risco algum. Ao despertar o centro de força básico (em sânscrito, chakra muladhara), de forma equivocada, ativaremos nossas percepções espirituais de baixo para cima, irrigando com mais intensidade os demais centros de força com energia física, e passaremos a correr muitos riscos que poderão nos levar a sérios desequilíbrios.


Nas obras de Kardec não têm informações claras sobre os centros de força. Por quê?


Allan Kardec não pôde, no pouco espaço de tempo em que se desdobrou, entrar em todos os detalhes de todos os assuntos.


O primeiro contato com os fenômenos foi em 1854; passou a estudá-los a partir de 1855 e desencarnou trabalhando em 31/03/1869. Teve aproximadamente 14 anos para realizar toda a Codificação Espírita, mesmo assim a soma de informações que nos legou é imensa. Outros espíritos posteriormente aprofundaram a análise de diversos assuntos, dando-nos mais pormenores. Portanto, o processo evolutivo do conhecimento espírita não parou em Kardec. Se os espíritos tivessem dito tudo a Kardec, não teríamos motivo para ter outros livros que viessem complementar a doutrina, tais como os psicografados por Chico Xavier, Divaldo P. Franco, entre outros. Naturalmente em compreensão de cada época, as obras complementares trouxeram mais iluminação acerca do conhecimento sobre os centros de força.


Fonte http://letraespirita.blogspot.com.br/search/label/Chacras



O duplo etérico




O duplo etérico é, pois, um corpo fluídico, que se apresenta como uma duplicata energética do indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao mesmo tempo em que parece dele emergir. O duplo etérico emite, continuamente, uma emanação energética que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda a sua superfície. Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se denomina aura interna.E justamente a aura interna que parece ser captada nas fotografias Kirlian dos seres vivos. A aparência da aura interna varia bastante de pessoa para pessoa, principalmente quanto à intensidade e à coloração. Numa mesma pessoa, suas características podem se modificar entre um ponto e outro do organismo e também em função da saúde, da alimentação, dos sentimentos, enfim, das condições gerais em que se encontra o indivíduo.As raias que formam a aura interna das pessoas variam também quanto à sua intensidade e amplitude. A amplitude, em geral, é maior nas extremidades do corpo, muito embora, mesmo nestes pontos, não chegue além de um ou dois centímetros. Após o ponto em que as estrias da aura interna se extinguem, verifica-se, ainda, por mais de uma dezena de centímetros, já sem acompanhar perfeitamente a forma do corpo, uma luminosidade difusa, que parece envolver a pessoa num casulo vaporoso de formato ovóide. Essa luminosidade, que também se origina das emanações do duplo etérico, é chamada aura externa, ou, simplesmente aura.A aura é uma espécie de chapa fotográfica sensível em que todos os estados de espírito se fixam com suas mínimas características. Ela é a nossa "fotosfera psíquica", que, apresentando coloração variável, de conformidade com o teor da onda mental que emitimos, retrata, através de cores e imagens, todos os nossos sentimentos e pensamentos, mesmo os mais secretos. É justamente o duplo etérico a principal fonte a fornecer o componente fluídico para produção das formas-pensamento, a respeito de que falamos em capítulo anterior.Os nossos pensamentos, que, conforme já vimos, são produtos do Espírito, interagem com o envoltório fluídico que nos cerca, produzido principalmente pelas emanações do duplo etérico. Assim são plasmadas as formas-pensamento, que adquirem uma espécie de "vida" própria. Essas formas-pensamento — nossas criações mentais — são verdadeiros "pacotes fluídicos" que, a partir do momento em que se exteriorizam para o ambiente, ficam ao sabor das forças de atração e repulsão que regem os deslocamentos de fluidos.

Sempre que, através dos nossos pensamentos e sentimentos, entramos em ressonância vibratória com um destes "pacotes", ele é imediatamente atraído e, ao atingir-nos, será parcialmente, ou totalmente, assimilado pelo nosso organismo, produzindo em nós efeitos de conformidade com suas características vibratórias específicas: os bons causando bem-estar, os maus induzindo toda sorte de desequilíbrios.



Duplo Etérico

O eminente Leopoldo Cirne (1870-1941), em Doutrina e Prática do Espiritismo - 1° volume (1920:79 a 91), já deduzia, das experiências de materialização, a existência de um corpo invisível no ser encarnado, distinto do perispírito, que poderia subsistir por algum tempo após a morte física, mas não permaneceria definitivamente ligado ao Espírito desencarnado, a que denominou de corpo etéreo, duplo astral, corpo astral, corpo esse que seria responsável pela possibilidade de materialização dos Espíritos. Depois, na obra O Homem Colaborador de Deus, publicada em 1949, após a sua morte, manteve seu ponto de vista sobre a existência de um corpo não-físico além do perispírito, não o designando mais de duplo (corpo) astral, mas apenas de corpo etéreo, inseparável do corpo físico durante a vida (p.18 s).

No livro Nos Domínios da Mediunidade (1955:90), André Luiz diferencia o perispírito - a que denomina também de corpo astral, corpo espiritual e psicossoma - do duplo etérico, cuja natureza, esclarece como sendo de "um conjunto de eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne" (...), "formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal por ocasião da morte renovadora". (LE:70)

O duplo etérico não é mais do que o corpo vital, também denominado de corpo ódico e corpo ectoplásmico, exatamente o que cede o ectoplasma para a produção de efeitos físicos. Nas ocorrências de materialização, por exemplo, ele pode desdobrar-se a partir do corpo físico, permitindo ao Espírito comunicante uma sobreimposição, quando a manifestação ocorre com a sua apropriação por parte daquele, ou pode apenas ceder o ectoplasma disforme que possibilita ao Espírito construir um corpo. No primeiro caso, o Espírito materializado guarda uma certa parecença com o médium, o que tem proporcionado a críticos apressados a alegação de fraude (Bozzano, s.d:139-144).


No entanto, a sua função em relação à mediunidade não se limita a esses fenômenos, senão que diz respeito a toda espécie de fenômeno mediúnico. Tendo perdido, ao desligar-se do corpo físico pela desencarnação, o duplo etérico ou corpo vital, constituído dos fluidos vitais a que se referia Kardec, o Espírito dele necessita para a ligação com o médium, modo pelo qual recupera parcialmente o elemento perdido, o que lhe possibilita atuar sobre a matéria. Quando o médium se desdobra sem muita prática, acaba levando para fora do corpo físico o duplo etérico, e assim, ao vidente, aparece como se fosse um duplo do indivíduo, mas com deformações. Ele não poderá, por isso, distanciar-se do corpo físico mais do que de cinco a dez metros, pois a ultrapassagem desse campo causar-lhe-á a morte. Por outro lado, pode surgir ao vidente como um fantasma com cores diferentes do lado direito e esquerdo, e às vezes também com a cor azul.

Nas experiências do coronel Albert de Rochas com Eusapia Paladino em estado de hipnose, esta descreveu o aparecimento de um fantasma de cor azul, de cuja substância se serviria o Espírito John durante as reuniões. O fato confere com as explicações fornecidas por Katie King (Espírito), existentes no relatório de Florence Marryat, sobre a existência de um corpo do qual se servia, porém que lhe apresentava tal resistência passiva que não lhe era possível evitar os traços de semelhança com o médium, durante as materializações (Bozzano, idem:140). A Vidente de Prevorst (1820) denominou esse corpo de "espírito de nervos" ou "princípio de vitalidade nervosa", cuja função seria permitir a ligação do Espírito com o corpo. Uma sonâmbula do reverendo Werner (1840) também referiu-se a um "fluido nervoso", que seria indispensável para que a alma entrasse em relação com o corpo (Bozzano - idem:141s. Vide ainda Albert de Rochas d'Aiglun - Exteriorizacion de la Motilidad, p. 35).


O coronel De Rochas, Hector Durville, H. Baraduc e outros verificaram, durante as suas experiências de magnetização dos sensitivos, que estes descreviam o desdobramento de um duplo, um "fantasma ódico", que possuía uma cor azulada à esquerda e alaranjada à direita, estando ligado ao corpo físico por um cordão fluídico, fixado na região esplênica (Freire, 1956:51, 91s, 98, 116, 118; Lorenz, 1948:141s). André Luiz (NDM,1955:89s), descrevendo o fenômeno de desdobramento de um médium, fornece-nos alguns dados que permitem a comparação: "O médium, assim desligado do veículo carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o cordão vaporoso que o prendia ao corpo somático".

"Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, Castro, tateante e assombrado, surgia junto de nós, numa cópia estranha de si, porquanto além de maior em sua configuração exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda". "Submetido o médium" - esclarece André Luiz - "a operações magnéticas, recuou o duplo até o corpo; este 'engolira instintivamente certas faixas de força', e dentro em pouco, fora da matéria densa, pôde o médium apresentar-se normalmente" (isto é, em corpo astral - idem:90).
Essa deformidade existente na exteriorização do duplo foi observada por ME: "eu vi o corpo do médium, não o corpo físico, mas, sim, o fluídico; estava sentado, tinha, porém, uma instabilidade, isto é, ele se movia de forma instável e havia uma diminuição muito grande dos membros inferiores, e as pernas apresentavam-se curtas e disformes, projetando-se para o lado, era uma parte distorcida, como se visse uma sombra na parede e que, ao movimentar-se o corpo, tomasse a forma distorcida.


A cor era esbranquiçada, era como um duplo do médium". A clarividente verificou que aplicaram uma espécie de "máscara" como a utilizada nos combates de esgrima, antes da tela final de proteção, algo branco, que dava a impressão de ser acolchoado, que tomava parte da testa até (mais ou menos) a boca. Ajustada a "máscara", "o duplo começou a tomar proporções corretas, todo o corpo (fluídico) se reajustou" (observação em 22/11/1989). É de notar-se, porém, que, ao invés de uma figura maior, o médium observou diminuição dos membros. No entanto, em outro registro, anotou: "vimos todo o rosto do médium ondulando como uma imagem desfocada, com uma coloração esbranquiçada, inicialmente".

Comparando-se a descrição de André Luiz com as referidas acima, no que se refere à coloração com que se apresenta o duplo etérico, notamos a divergência quanto à localização das cores azul e alaranjada (ou avermelhada). Em nosso grupo de trabalho, tinha sido também observada a luminosidade avermelhada à direita e a azulada a esquerda, o que não só coincidia com aquelas observações, mas também com as de Karagulla, registradas durante as pesquisas feitas com a notável clarividente Diana (Dora Kunz), a respeito dos pólos do imã. Segundo seu registro, o campo de energia da mão direita (avermelhada) e o pólo sul do imã com uma névoa de cor avermelhada repeliam-se, enquanto que quando segurava o mesmo pólo com a mão esquerda (azulada) ocorria uma atração entre os dois campos. Com o pólo norte, que apresentava uma névoa azulada, ocorreu exatamente o contrário: criou-se um campo de atração com a mão direita e de repulsão com a mão esquerda (1986:123sJ.


As cores dos pólos do imã correspondem à descrição feita pelo barão de Reichenbach acerca de uma experiência realizada em abril de 1774 com a senhorita Nowstuy em Viena: pólo sul - amarelo-avermelhado; pólo norte - azul. Corresponde também às experiências do dr. Luys (vide a respeito Albert de Rochas, 1971:4 e 6s). Haveria uma contradição com a descrição de André Luiz? É certo que o próprio dr. Luys apurou também que alguns sensitivos percebiam o lado direito com uma coloração azul (nos histéricos, violeta) e o lado esquerdo emitindo eflúvios vermelhos, o que coincide com o registro de André Luiz.

A solução da aparente contradição é dada pelo próprio dr. Luys: esclarece ele que os sensitivos muitas vezes invertem as colorações que atribuem aos fluidos, isto é, existem aqueles que vêem vermelho do lado direito e azul do lado esquerdo. Quando isso ocorre, fazem-no sempre do mesmo modo, apresentando-se também as cores dos pólos do imã igualmente alteradas, isto é, invertidas (De Rochas - idem:6, especialmente a nota n. 6). O duplo etérico sói também aparecer à vidência de modo distinto, como se a "pele" que o revestisse fosse retirada e se o enxergasse interiormente. Tivemos, há muito tempo, ocasião de observar ao lado de um médium, enquanto este expressava a comunicação de um Espírito sofredor, um duplo formado de fios finos com uma luminosidade como se fossem tubos de gás néon. Parecia-nos uma múmia, com a particularidade de que os fios eram finíssimos.


Acrescentaremos aqui observações realizadas por outros médiuns: "Comecei a ver o lado direito do médium, da cabeça até em baixo, era como se ele estivesse todo cheio de fios, que pareciam nervos, de uma substância alva, prateada. Eu não via o médium (o corpo físico), somente os fios" (registro do dia 14/10/87 por ME)."(...) aparecia uma formação branca como um 'casulo humano' com um ser todo enrolado por tênues fios brancos" (registro do dia 10/01/90 por DSF (...) percebi todo seu braço até o ombro repleto de canais finos (...). O contorno do braço era prateado" . A descrição coincide com a fornecida por Shaffica Karagulla e Dora Van Gelder Kunz (1989:30): "Para o clarividente, o corpo etérico parece uma teia luminosa de linhas finas brilhantes".








FONTES http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/duplo%20eterico.htm

BIBLIOGRAFIA

01- Alquimia da mente - pág. 45
02 - As potências ocultas do homem - pág. 198
03 - Busca do campo espiritual pela ciência - pág. 102
04 - Correlações Espírito-Matéria - pág. 16,24, 34
05 - Da alma humana - pág. 35, 46, 64, 91, 117, 139
06 - Desenvolvimento mediúnico - pág. 22, 52, 62
07 - Espírito, perispírito e alma - pág. 66, 223
08 - Forças sexuais da alma - pág. 36
09 - Gestação sublime intercâmbio - pág. 107
10 - Manual Dic.Bas.do Espiritismo - pág. 32
11 - Mãos de luz - pág. 77, 97, 212
12 - Mediunidade e medicina - pág. 40
13 - O Livro dos Espíritos - q. 141
14 - O passe Espírita - pág. 84
15 - O que é a morte? - pág. 114
16 - Pureza doutrinária - pág. 58
17 - Saúde e espiritismo - pág. 37, 40, 59, 82
18 - Sexo sublime tesouro - pág. 17
19 - Tambores de Angola - pág. 33
20 - Veladores da luz - pág. 50 


LEMBRETE: O NÚMERO DA PÁGINA PODE VARIAR DE ACORDO COM A EDIÇÃO DA OBRA CITADA.

domingo, 26 de fevereiro de 2017









Ciclos Lunares

O ciclo lunar estende-se sobre 29,5 dias e corresponde a uma rotação completa da Lua á volta da Terra.
A Lua não produz luz por si mesma, mas reflete a luz do sol, daí a lua ter as suas faces diferentemente iluminadas. A que fica virada para o sol reflete a luz deste, a face oposta fica escura.
Quando a lua vira para a Terra a sua “face escura” estamos em lua nova, quando vira a sua face iluminada, estamos em lua cheia.
Entre a lua nova e a lua cheia: a lua cresce. É a faze crescente da lua.
Depois da lua cheia, a lua decresce: é a fase minguante.
Constrói-se em Lua Crescente.
Destrói-se em Lua Decrescente/minguante.
A lua minguante representa o período de envelhecimento e morte de todos os seres e coisas, é natural as mulheres menstruarem na lua minguante, pois seu óvulo não fecundado morre e é descartado nesse período. Na Lua Negra transformamos, na Nova criamos, na crescente colocamos em prática nossos objetivos, na Lua cheia eles se fortalecem e na lua  minguante eles são ‘arquivados’, morrem para que possamos na lua negra iniciar todo o ciclo de analise, criação, expansão, fortalecimento e término novamente.
Nesse momento a Deusa percorre os portais até o submundo, ela é a Senhora, a Anciã que em breve será Rainha das transformações. Esse é um período de grande transição, nervosismo, conflitos, dúvidas são características muitos presentes durante a lua minguante. Assim como a Deusa percorre os portais entre os mundos, nós estamos no fim de um ciclo, finalizando por completo projetos e tendo a necessidade de começar a buscar por novos. É também um período de descanso, já que na Lua Cheia muito da energia foi desprendida...
MNEMOTECNICA:
Para saber se está em fase de lua crescente ou minguante, olhe para a lua e faça um traço “mental” nas duas pontas da lua.
Se fazendo essa linha você obtém um “b”: lua crescente.
Se fazendo essa linha você obtém um “d”: lua decrescente.

NA LUA NEGRA
ocorre nos três dias que antecedem a Lua Nova,a noite que antecede a Lua Nova, é um momento de total escuridão lunar. O astro não pode ser visto e sua energia agora é mais sombria e mais difícil de conectar-se.Nunca se deverão fazer rituais de magia branca, pois não terão bom resultado. Não tente!
É a fase lunar mais propícia aos rituais de magia negra.

NA LUA NOVA (ou lua negra)

INICIO da Lunação. A LUA se encontra em CONJUNÇÃO com SOL e nada do que podemos ver dela recebe iluminação; aparece um tênue contorno da Lua (como um halo). Ela nasce e se põe com o Sol e compartilham o mesmo signo.
A seiva se concentra no caule e nas raízes, por isso frutos e flores não estarão em boas condições para serem colhidos. É um período adequado para semear plantas medicinais e cortar madeira. Propicia a interiorização, germinação, fecundação e o recolhimento. Período de introspecção, indefinição, da busca de novos caminhos e não propício para decisões. Atrai a espiritualidade. Período neutro, ideal para a reflexão, amadurecimento dos anseios e a reavaliação de velhos valores.
Nesta fase far-se-ão os rituais que visam influenciar uma pessoa (magia de influência), lançam-se as maldições, os quebrantos e os feitiços negativos.
Para os mais experientes nas artes mágicas também se pode fazer a magia de retorno, devolver o mal a seu dono


A LUA CRESCENTE:
A seiva flui em direção as folhas, época boa portanto para transplantar e enxertar. A luminosidade da Lua começando a aumentar torna o período propício para semear tudo o que frutifica acima do solo, como frutas, grãos, flores; propício também para colher legumes e frutas lunares: pepino, melão, melancia.
Momento de definição, pois os sentimentos e emoções tornam-se mais claros e as atitudes mais objetivas. Os impulsos devem ser colocados em prática. Bom para intensificar os contatos sociais. Exerce atração magnética sobre todas as coisas expostas à sua energia. É a época ideal para traçar novos planos, investir em uma relação amorosa e plantar ervas mágicas. Verificar e solucionar questões, progressos financeiros.
Momento apropriado para a magia positiva.
É a fase ideal para se chamar as energias positivas e praticar os rituais de prosperidade, de sucesso em empreendimentos, de desejo sexual, de atração, mudanças positivas.
Os feitiços a praticar nesta fase são aqueles que visam atrair coisas boas para si.

NA LUA CHEIA:

Agora toda a porção lunar visível da Terra é iluminada. Enquanto o SOL se põe a oeste, a Lua Cheia surge no leste. Pode-se observá-la a noite toda
A seiva tem maior penetração nas folhas e nos frutos, acumulando-se nos brotos. Desaconselha-se assim efetuar-se podas. É a melhor fase para a colheita de frutos que estarão desta forma mais suculentos, para cultivar plantas de ciclo bienal, plantas com brilho, alcachofra e salsão. É o melhor período para a manutenção da Terra.
É o momento em que as energias se encontram no ponto mais alto ,o ápice dos poderes mágicos, e consequentemente produzem grandes influencias.algumas pessoas sensíveis inquietam-se nesta época,
Nesta fase se praticam todos os rituais e invocações de magia branca afim de aumentar os poderes psíquicos, extra-sensoriais, sonhos proféticos.
É o momento das iniciações, das consagrações e dos pedidos ás Deidades.Lua certa para executar tarefas e negócios importantes. 
Fase ideal para todas as invocações ás Deusas Lunares, bem como para fazer rituais de fertilidade, e invocações aos espíritos. As pessoas estão mais abertas e receptivas nesta época, o inconsciente aflora e as ações podem se tornar agressivas. Os projetos iniciados chegam ao seu desenvolvimento máximo. Época portanto de expansão interior, recarregar energia e para fazer ritual do amor.
Nota: os pedidos para a lua cheia só funcionam nos 3 primeiros dias, pois após, a mesma já começa a minguar.

NA LUA MINGUANTE:

Agora toda a porção lunar visível da Terra é iluminada. Enquanto o SOL se põe a oeste, a Lua Cheia surge no leste. Pode-se observá-la a noite toda.
A seiva flui em direção ao caule e as raízes. Bom período para semear todos os tipos de raízes: cebola, nabo e batata. Esta fase é boa para a colheita, adubar, podar, cortar madeira para móveis, colher grãos e semear, exterminar as pragas e também podar ervas e plantas.
Período de transição, tendência para o recolhimento e avaliação do que já foi vivido. Os trabalhos iniciados devem ser terminados..
Na simbologia, Hécate é a lua minguante que simboliza o ciclo constante das energias humanas e divinas. É a representação da sabedoria adquirida pelo amadurecimento...
- É o momento de eliminar as influências negativas, desfazer feitiços, quebrar a má sorte, fazer exorcismos, banir tudo o que está mal.
- É o momento apropriado para a magia destrutiva, os encantamentos negativos
 É o momento certo para desatar nós e por um fim pacífico em etapas, sociedades e relacionamentos.
Época ideal para iniciar regimes e dietas (1º dia da Lua minguante, no signo de Virgem). Percepção, abstração, pois a sensibilidade está a flor da pele, e é também um período propício para cirurgias.

FASES LUNARES 

Toda FASE LUNAR, atinge sua plenitude no TERCEIRO DIA. Independente, ou dentro de suas “Sub-Fases”. É quando emana o máximo de energia, dentre outras, afetando fácil e positiva ou negativamente o inconsciente pessoal e/ou coletivo, sobretudo, em seus aspectos emocionais. Da mesma forma, influencia o corpo físico, no que se refere “aos líquidos do corpo” em geral.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

DIA DE SOPRAR A CANELA!

1º DIA DO MÊS,

DIA DE SOPRAR A CANELA!



SOPRE A CANELA DE FORA PARA DENTRO DE CASA



Abra a porta de casa, polvilhe canela em pó na mão e sopre na porta de FORA PARA DENTRO e para dentro de casa dizendo: 
"Quando essa canela soprar,
A Pro$peridade nessa casa vai entrar!"

Não lave a mão para tirar a canela que ficou!

Esfregue uma mão na outra sobre sua cabeça, aí pode lavar.


Sopre a canela e deixe a prosperidade entrar em sua vida. Mas não se esqueça: pensamento é poder. Não adianta nada soprar a canela e não acreditar no seu potencial para realizar todos os seus sonhos e ter a vida que você quer ter. Acredite




Atributos Mágicos da Canela: Cura, atração de dinheiro, aumento dos poderes psíquicos, proteção física e espiritual, buscas espirituais, amor, sucesso, limpeza, purificação, bênçãos, proteção, melhoria das comunicações e também auxilia a meditação.


Canela nos ralos

Os ralos são importantes em todas as casas pois eles recebem toda a energia descarregada no banho e nos processos de limpeza. Portanto, nas segundas-feiras coloque um pouco de canela em pó no ralo principal da sua casa (ou em todos eles!).

Ladainha do Salmo 23

Quer atrair prosperidade? Então reze ao Salmo 23 por 108 vezes. É uma ladainha que dura cerca de 1 hora e meia e deve ser feita no sábado.

"ELEVE AS SUAS PALAVRAS E NÃO A SUA VOZ; POIS É A CHUVA QUE FAZ CRESCER AS PLANTAS E NÃO O TROVÃO."




"ELEVE AS SUAS PALAVRAS E NÃO A SUA VOZ; POIS É A CHUVA QUE FAZ CRESCER AS PLANTAS E NÃO O TROVÃO."



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

ELEMENTAIS 


É preciso observar que o reino especial dos Gnomos é ao norte, o das salamandras ao sul, o dos silfos ao oriente e o das ondinas ao ocidente. Eles influem sobre os quatro temperamentos do homem, isto é, os gnomos sobre os melancólicos, as salamandras sobre os sangüíneos, as ondinas sobre os fleumáticos e os silfos sobre os biliosos. Os seus signos são: os hieróglifos do touro para os gnomos, e os governamos com a espada; do leão para as salamandras, e os dirigimos com a baqueta bifurcada ou o tridente mágico; da águia para os silfos, e os mandamos com os santos pantáculos; enfim, do aquário para as ondinas, e as evocamos com o copo de libações. Os seus soberanos respectivos são: Gob para os gnomos, Djîn para as salamandras, Paralda para os silfos e Nicksa para as ondinas



Gnomos ELEMENTAL DA TERRA



Os Gnomos agem nos terremotos e vulcões para equilibrar os distúrbios dos poderes da terra. Em nosso corpo são responsáveis pelos ossos e sais minerais e possuem ligação também com as cartilagens, músculos e pele, sendo que essa ligação ocorre em conjunto com os ELEMENTAIS da água.

Os Signos de Touro, Capricórnio e Virgem são aqueles que se encontram sob a interferência do poder da terra. Normalmente as pessoas nascidas sob essas casas zodiacais apresentam temperamentos fortes, não gostam de mudanças bruscas, são perfeccionistas em suas atividades, são muito realistas e possuem forte tendência a vícios, principalmente alimentícios.

Todas as características desses signos estão diretamente relacionadas às características dos ELEMENTAIS da terra, tais ELEMENTAIS são possuidores do dom de controle sobre a ganância e como conseqüência é comum perceber que seus regidos não possuem esse controle. E é através da busca desse controle que podemos interagir com eles.

Algumas outras características provocadas pelo desequilíbrio do poder da TERRA são: a preguiça, susceptibilidade, a lentidão, a falta de consciência, a melancolia, a falta de regularidade. Ao vencer essas dificuldades, a interação com os ELEMENTAIS da TERRA torna-se mais fácil, porém quanto mais se busca, mais é exigido


ORAÇÃO DOS GNOMOS 

“Rei invisível, que tomastes a terra para apoio e que cavastes os seus abismo para enchê-los com a vossa onipotência; vós, cujo nome faz tremerem as abóbadas do mundo, vós que fazeis correr os sete metais nas veias das pedras, monarca das sete luzes, remunerador dos operários subterrâneos, levai-nos ao ar desejável e ao reino da claridade. Velamos e trabalhamos sem descanso, procuramos e esperamos, pelas doze pedras da cidade santa, pelos talismãs que estão escondidos, pelo cravo de ímã que atravessa o centro do mundo. Senhor, Senhor, Senhor, tende piedade dos que sofrem, 

125 desabafai os nossos peitos, desembaraçai e elevai as nossas cabeças, engrandecei-nos. Ó estabilidade e movimento, ó dia envolto de noite, ó obscuridade coberta de luz! Ó senhor, que nunca retendes convosco o salário dos vossos trabalhadores! Ó brancura Argentina, ó esplendor dourado! ó coroa de diamantes vivos e melodiosos! Vós que levais o céu no vosso dedo, com um anel de safira, vós que escondeis em baixo da terra, o reino das pedrarias, a semente maravilhosa das estrelas, vivei, reinai e sede o eterno dispensador das riquezas de que nos fizestes guardas. Amém”. 



Silfos ELEMENTAL DO AR


No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz: - "acima da TERRA , existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o AR forma junto com o Continente; e numa palavra, o AR é usado por Eles, tal qual a ÁGUA e o mar são por nós, e o Éter é para nós.
Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os nossos, no mesmo sentido que o AR é mais puro que a ÁGUA e o Éter do que o Ar.


Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os DEUSES realmente vivem, e Eles escutam sua vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles, e Vêem o Sol, e vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são.

E todas suas bem-aventuranças, são desse gênero"... Eles são os mais altos de todos os ELEMENTAIS , o seu Elemento Nativo é o de mais alta taxa vibratória. É comum atingirem 1000 anos de idade, não envelhecem nunca. São os Silfos, que têm como líder um Silfo chamado Paralda, e vive na mais alta montanha da Terra.

Acredita-se que os Silfos reúnem-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza. São de temperamento alegre, mutável e excêntrico. À eles, é atribuída a tarefa de modelar os flocos de neve e arrebanhar as nuvens, sempre desempenhando esta tarefa com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade.


ORAÇÃO DOS SILFOS 

 

Espírito de sabedoria, cujo sopro dá e retoma a forma de todas as coisas; tu, diante de quem a vida dos seres é uma sombra que muda a um vapor que passa; tu, que sobres às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos; tu, que expiras, e os espaços sem fim são povoados; tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: movimento sem fim na estabilidade eterna, sê eternamente bendito. Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens, e aspiramos incessantemente à tua imutável e imperecível claridade. Deixa penetrar até nós o raio da tua inteligência e o calor do teu amor: então o que é móvel ficará fixo, a sombra será um corpo, o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento. E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde, para voarmos diante de ti. Ó espírito dos espíritos, ó alma eterna das almas, ó sopro imperecível de vida, ó suspiro criador, ó boca que aspiras e expiras a existência de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, que é o oceano divino do movimento e da verdade. Amém”. 

 

Salamandras 

ELEMENTAL DO FOGO
O Terceiro grupo de Elementais, são representados pelos Salamandras, que vivem no Éter atenuado e ESPIRITUAL que é o Invisível Elemento Fogo. Sem elas, o FOGO material não existiria, um fósforo não pode ser aceso, e nem a pólvora explodiria.
O ser humano é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois ela reduz a cinzas, tudo que delas se aproxima. Antigos místicos, preparavam INCENSOS especiais de ERVAS e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial, e assim formar nos seus rolos as figuras das Salamandras, sentindo assim a sua presença.
Muitas Salamandras são vistas em formas de bolas ou línguas de fogo, correndo através dos campos ou adentrando nas casas. No Brasil, chamam essas aparições, ou "fenômenos" de Fogo-Santileno".
A maioria dos místicos afirmam que as Salamandras são seres gigantes, imponentes, flamejantes em roupas fluídas, como se fosse uma armadura de fogo. São as mais poderosas dos ELEMENTAIS e tem como seu regente Djin.
Antigos sábios sempre foram advertidos para manter distância delas, pois os benefícios que seus estudos trariam, não seria proporcional, ao preço que se pagaria por eles. Possuem especial influência sobre os indivíduos de temperamento ígneo e tempestuoso.
Tanto nos animais, quanto no homem, as Salamandras trabalham através do emocional, por meio de calor corpóreo, do fígado e da corrente sangüínea. Sem a sua assistência, não haveria calor.



Oração das Salamandras 



“Imortal, eterno, inefável e incriado pai de todas as coisas, que és levado no carro sem cessar rodante dos mundos que giram sempre; dominador das imensidades etéreas, onde está ereto o trono do teu poder, e cima do qual teus olhos formidáveis descobrem tudo e teus belos e santos ouvidos escutam tudo, atende aos teus filhos, que amaste desde o nascimento dos séculos; porque a tua dourada, grande e eterna majestade resplandeça acima do mundo e do céu das estrelas; estás elevado acima delas, ó fogo faiscante; aí, tu te acendes e te conservas a ti mesmo pelo teu próprio esplendor, e saem da tua essência regatos inesgotáveis de luz, que nutrem teu espírito infinito. Este espírito infinito alimenta todas as coisas e faz este tesouro inesgotável de substância sempre pronta à geração que elabora e que se apropria das formas de que a impregnaste desde o princípio. Deste espírito tiram também sua origem estes reis mui santos que estão ao redor do teu trono e que compõem a tua corte, ó pai universal! Ó único! Ó pai dos felizes mortais e imortais. 

“Criaste, em particular, potências que são maravilhosamente semelhantes ao teu eterno pensamento e à tua essência adorável; tu as estabeleceste superiores aos anjos, que anunciam ao mundo as tuas vontades; enfim, nos criaste na terceira ordem no nosso império elementar. Aqui, o nosso contínuo exercício é louvar e adorar os teus desejos; aqui, ardemos incessantemente aspirando a possuir-te. Ó pai! Ó mãe! Ó mais terna das mães! Ó arquétipo admirável da maternidade e do puro amor! Ó filho, flor dos filhos! Ó forma de todas as formas, alma, espírito, harmonia e número de todas as coisas! Amém”. 

Ondinas ELEMENTAL DA ÁGUA


Assim como os Gnomos tem suas funções limitadas junto aos Elementos da Terra, os ELEMENTAIS da ÁGUA - as Ondinas - atuam na Essência Invisível e ESPIRITUAL , - O Éter Úmido - A beleza é uma característica comum aos ELEMENTAIS da Água. São sempre cheios de graça, simetria, onde quer que sejam encontradas, representadas na arte, em esculturas.
O Elemento Água, que sempre foi identificado como sendo um símbolo feminino, é muito natural que os ELEMENTAIS da ÁGUA sejam simbolizados como fêmeas. As Ondinas, estão sub-divididas em vários grupos, algumas habitam as Cataratas, Mares, onde podem ser vistas entre os vapores, outras habitam os Pântanos, Brejos e Charcos, outras ainda habitam em Lagos de Montanhas.

De um modo geral, quase na totalidade, as Ondinas são muito parecidas com seres humanos, tanto na sua forma, como tamanho - as que habitam os Rios e Fontes, tem proporções menores - Normalmente vivem em Cavernas de Corais, nos Juncais, às margens dos Rios ou das Praias. As Ondinas, servem e amam sua Rainha, Necksa.

Elas são antes de tudo, seres emocionados, amigáveis com os humanos, à quem gostam de servirem. Muitas vezes, são representadas cavalgado em Golfinhos e em outros grandes Peixes, essas Sereias tem um AMOR muito grande pelas flores e plantas, às quais servem de maneira devotada e inteligente quanto aos Gnomos. Antigos poetas diziam que o canto das Ondinas "O Canto das Sereias" eram ouvidos no vento Oeste, e que suas vidas, eram consagradas à beleza da TERRA Material.

ORAÇÃO DAS ONDINAS 


“Rei terrível do mar, vós que tendes as chaves das cataratas do céu e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da terra; rei do dilúvio e das chuvas da primavera, a vós que abris as nascentes dos rios e das fontes, a vós que ordenais à umidade, que é como que o sangue da terra, de tornar-se seiva das plantas, nós vos adoramos e vos invocamos. A nós, vossas móveis e variáveis criaturas, falai-nos nas grandes comoções do mar, e tremeremos diante de vós; falai-nos também no murmúrio de límpidas águas, e desejaremos o vosso amor. Ó imensidade na qual vão perder-se todos os rios do ser, que sempre renascem em vós! Ó oceano das perfeições infinitas! Altura que vos mirais na profundidade; profundidade que exalais na altura, levai-nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor! Levai-nos à imortalidade pelo sacrifício, a fim de que sejamos considerados dignos de vos oferecer, um dia, a água, o sangue e as lágrimas, para remissão dos erros. Amém”. 






A CONJURAÇÃO DOS QUATRO 


As quatro formas elementais separam e especificam, por uma espécie de esboço, os espíritos criados que o movimento universal desembaraça do fogo central. Em toda parte, o espírito elabora e fecunda a matéria pela vida; toda matéria é animada; o pensamento e a alma estão em toda parte. 

Apoderando-se do pensamento, que produz as diversas formas, a pessoa se torna senhora das formas e as faz servir ao seu uso. 

 122 A luz astral está saturada de almas, que desprende na geração incessante dos seres. As almas têm vontades imperfeitas que podem ser dominadas e empregadas por vontades mais poderosas; então formam, então, grandes correntes invisíveis e podem ocasionar ou determinar grandes comoções elementares. 

Os fenômenos observados nos processos de magia, e, muito recentemente, pelo Senhor Eudes de Mirville, não têm outras causas. 

Os espíritos elementais são como as crianças: atormentam mais os que se ocupam deles, a não ser que sejam dominados por uma elevada razão e uma grande severidade. 

São estes espíritos que designamos sob o nome de elementos ocultos. São eles, muitas vezes, que determinam para nós os sonhos inquietantes ou bizarros; são eles que produzem os movimentos da baqueta adivinhatória e os golpes dados nas paredes ou nos móveis; mas nunca podem manifestar outro pensamento que não seja o nosso, e se não pensamos, nos falam com toda a incoerência dos sonhos. 

Reproduzem indiferentemente o bem e o mal, porque não têm livre-arbítrio e, por conseguinte, não têm responsabilidade; mostram-se aos extáticos e sonâmbulos sob formas incompletas e fugitivas. É o que deu lugar aos pesadelos de Santo Antonio e, muito provavelmente, às visões de Swedenborg; não são condenados nem culpados; são curiosos e inocentes. Podemos usar ou abusar deles como dos animais e das crianças. Por isso, o magista que emprega o seu concurso assume sobre si uma responsabilidade terrível, porque deverá expiar todo o mal que lhes fizer praticar, e a grandeza dos seus tormentos será proporcionada à extensão do poder que tiver exercido por meio deles. 

Para dominar os espíritos elementais e tornar-se, assim, rei dos elementos ocultos, é preciso ter primeiramente sofrido as quatro provas das antigas iniciações e, como estas iniciações não existem mais, é necessário substituí-las por ações análogas, como: expor-se, sem temor, num incêndio; atravessa um abismo sobre um tronco de árvore ou sobre uma tábua; subir ao cimo de uma montanha durante um tempestade; passar a nado uma cascata ou redemoinho perigoso. O homem que tem medo da água nunca reinará sobre as ondinas; aquele que teme o fogo nada pode ordenar às salamandras; enquanto podemos sentir vertigem é preciso deixarmos em paz os silfos e não irritarmos os gnomos, porque os espíritos inferiores só obedecem a um poder que lhes provamos, mostrando-nos seus senhores até no seu próprio elemento. 

Quando tivermos adquirido, pela ousadia e o exercício, este poder incontestável, é preciso impormos aos elementos o verbo da nossa vontade, por consagrações especiais do ar, do fogo, da água e da terra, e é este o começo indispensável de todas as operações mágicas. 

Exorcizamos o ar, soprando para os quatro pontos cardeais dizendo: 

Spiritus dei ferebátur súper áquas, et inspirávit in fáciem hóminis spiráculum vitae. Sit Michael dux meus, et Sabtabiel sérvus meus in luce et per lucem. 

Fiat verbum hálitus meus; et imperábo spiritibus áeris hujus, et refroenábo équos solis voluntáte cordis méis, et cogitatóne mentis meae et nutu óculi déxtri 

Exorciso ígitur te, creatúra deris, Pentagrámmaton et in nómine Tetragrámmaton, in quibus sunt volúntas firma et fides recta. Sela Fiat. 

Que assim seja. 

 Recita-se, em seguida, a oração dos silfos, depois de ter traçado no ar o seu signo com uma pena de águia. 

Exorcizamos a água pela imposição das mãos, pelo sopro e pela palavra, misturando-lhe o sal consagrado com um pouco de cinza que fica na caixinha de perfumes. O aspersório se faz com ramos de verbena, pervinca, salsa, hortelã, valeriana, freixo e manjericão, ligados por um fio tirado das colunas do leito de uma virgem, com um cabo de amendoeiro que ainda não tenha dado frutos, e no qual gravareis, com a pinça mágica, os caracteres dos sete espíritos. Benzereis e consagrareis separadamente o sal e a cinza dos perfumes, dizendo: 

SOBRE O SAL 

In isto sale sit sapiéntia, et ómne corruptióne sérvet mentes nostras et corpora nostra, per Hochmael et in virtúte Ruach-Hochmael, recédant ab isto phantásmata hylae ut sit sal coeléstis, sal térrae et térra salis, ut nutriétur bos tritúrans et áddat spei nostrae córnua tauri volántis. Amen”. 

SOBRE A CINZA 

“Revértátur cinis ad fóntem aquárium vivéntium, e fiat térra fructificans, et germinet árborem vitae per tria nómina, quae sunt Netsah et Yesod, in principio et in fine, per Alpha et Omega qui sunt in spiritu AZOTH. Amen”. 

MISTURANDO A ÁGUA, O SAL E A CINZA 

“In sale sapientiae aeternae, et in áqua regeneratiónis, et cínere germinante térram novam, ómnia fíant per Elohim, Gabriel, Raphael et Uriel, in saecula et aeónas. Amen”. 

EXORCISMO DA ÁGUA 

“Fiat firmaméntum in médio aquárium et sepáret áquas ab aquis, quae supérius sicut inférius, et quae inférius sicut quae supérius, ad perpetránda mirácula rei uníus. Sol ejus pater est, luna máter et ventus hanc gestávit in útero suo, ascéndit a térra ad coelum et rúrsus a coelo in térram descéndit. Exórciso te, creatúra áquae, ut sis mihi spéculum Dei vivi in opéribus ejus, et fons vitae, et ablútio peccatórum. Amen”. 
 124 


Exorcizamos o fogo, pondo nele sal, incenso, resina branca, cânfora e enxofre, e pronunciando três vezes os três nomes dos gênios do fogo: Michael, rei do sol e do raio; Samael, rei dos vulcões, e Anael, príncipe da luz astral; depois recitando a oração das salamandras. 

Exorcizamos a terra pela aspersão da água, pelo enxofre e pelo fogo, com os perfumes próprios para cada dia, e proferimos a oração dos gnomos. 



 Quando um espírito elemental vem atormentar ou ao menos inquietar os habitantes deste mundo, é preciso conjurá-lo pelo ar, pela água, pelo fogo e pela terra, soprando, aspergindo, queimando perfumes e traçando no chão a estrela de Salomão e o pentagrama sagrado. Estas figuras devem ser perfeitamente regulares e feitas, quer com carvão do fogo consagrado, quer com um caniço, molhado em tinta de diversas cores, misturadas com ímã pulverizado. Depois, tendo na mão o pantáculo de Salomão e tomando, cada qual por sua vez, a espada, a baqueta e o copo, pronunciaremos nestes termos em voz alta a conjuração dos quatro: 

“Caput mórtuum imperet tibi Dóminus per vivum et devótum serpentem”. “Cherub, imperet tibi Dóminus per Adam Iotchavah”! “Quila érrans, imperet tibi Dóminus per alas Tauri. Serpens, imperet tibi”. “Dóminus tetrámmaton per ángelum et leónem”! “Michael, Gabriel, Raphael, Anael”! “FLÚAT ÚDOR per spiritum ELOHIM”. “MÁNEAT TERRA per Adam IOT-CHAVAH”. “FIAT FIRMAMÉNTUM per IAHUVEHU-ZEBAOTH”. “FIAT JUDÍCIUM per ígnem in virtude MICHAEL”. 

“Anjo de olhos mortos, obedece, ou escorre-te com está água santa”. “Touro alado, trabalha ou volta à terra, se não queres que te aguilhoe com esta espada”. “Águia acorrentada, obedece a este signo, ou retira-te diante deste sopro”. “Serpente móvel, arrasta-te a meus pés ou sê atormentada pelo fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que queimo nele”. 

“Que a água volte à água; que o fogo queime; que o ar circule; que a terra caia na terra, que a virtude do pentagrama, que é a estrela da manhã, e em nome do tetragrama, que está escrito no centro da cruz luminosa. Amém”. 

O sinal da cruz adotado pelos cristãos não lhes pertence exclusivamente. É também cabalístico e representa as oposições e o equilíbrio quaternário dos elementos. Vemos, pelo versículo oculto do Pater que assinalamos no nosso Dogma, que, primitivamente, havia duas maneiras de o fazer ou, ao menos, duas fórmulas bem diferentes para o caracterizar; uma reservada aos padres e iniciados; a outra oferecida aos neófitos e profanos. Assim, por exemplo, o iniciado, levando a mão à sua testa, dizia: 

 A ti; depois acrescentava: pertencem; e continuava, levando a mão ao peito: o reino; depois, ao ombro esquerdo: a justiça; ao ombro direito: e a misericórdia. Depois ajuntava as duas mãos, acrescentando: nos ciclos geradores. Tibi sunt Malchut et Geburah et Chesed per aeonas. Sinal da cruz absoluta e magnificamente cabalístico, que as profanações do gnosticismo fizeram a Igreja militante e oficial perder completamente. 

Este sinal, feito deste modo, deve preceder e terminar a conjuração dos quatro. 

Para dominar e submeter os espíritos elementais é preciso nunca se abandonar aos defeitos que os caracterizam. Assim, nunca um espírito leviano e caprichoso governará os silfos. Nunca uma natureza débil, fria e inconstante será senhora das ondinas; a cólera irrita aas salamandras e a grosseria cupida faz dos que domina joguetes dos gnomos. 

Porém, é preciso ser pronto e ativo como os silfos; flexível e atento às imagens como as ondinas; enérgico e forte como as salamandras, laborioso e paciente, como os gnomos; numa palavra, é preciso vencê-los nas suas forças, sem nunca se deixar subjugar pelas suas fraquezas. Quando estiver bem firme nesta disposição, o mundo inteiro estará a serviço do sábio operador. Ele passará durante a tempestade, e a chuva não tocará na sua cabeça; o vento nem mesmo desarranjará uma dobra do seu vestuário; atravessará o fogo sem ser queimado; caminhará sobre a água, e verá os diamantes através da espessura da terra. Estas promessas, que podem parecer hiperbólicas, são-no somente na inteligência do vulgo, porque, se o sábio não faz material e exatamente as coisas que estas palavras exprimem, fará outras muito maiores e mais admiráveis. Todavia é indubitável que podemos, pela vontade, dirigir os elementos numa certa medida, e mudar ou fazer parar realmente os seus efeitos. 

Por que, por exemplo, se foi verificado que pessoas, no estado de êxtase, perdem momentaneamente o seu peso, não se poderia andar ou deslizar sobre a água? Os convulsionários de Saint-Medard não sentiam nem o fogo nem o ferro, e solicitavam, como alívio, os golpes mais violentos e as torturas mais incríveis. As estranhas ascensões e o equilíbrio prodigioso de certos sonâmbulos, não são uma revelação destas forças ocultas da natureza? Mas vivemos num século em que ninguém tem coragem de confessar os milagres de que é testemunha, e se alguém vem dizer: “Vi ou fiz por mim mesmo as coisas que vos conto”, dir-lhe-ão: “Quereis divertir-vos à nossa custa, ou estais doente”. É melhor calar-se e agir. 

Os metais correspondentes às quatro formas elementais são o ouro e a prata para o ar, o mercúrio para a água, o ferro e o cobre para o fogo, e o chumbo para a terra. Compõem-se com eles talismãs relativos às forças que representam e aos efeitos que nos propusermos obter delas. 

A adivinhação pelas quatro formas elementares, que chamamos aeromancia, hidromancia, piromancia e geomancia, se faz de diversas maneiras, a quais dependem todas da vontade e do translúcido ou da imaginação do operador. 

Com efeito, os quatro elementos são simplesmente instrumentos para ajudar a segunda vista. 


VESTIDA DE CÉU, PRONTA PARA ENTOAR:
"FAÇA O QUE QUISER, SEM A NINGUÉM PREJUDICAR!"





"FEITICINHOS" (Feitiços fáceis de Fazer) 🍀



1) PROTEÇÃO🔯


• Corte uma batata grande, faça um buraco no meio e coloque ali uma noz-moscada. Ela ficou parecida com um olho? A idéia é essa mesma. Isto é Magia imitativa. O "olho de batata" serve contra a inveja. Deve ser colocada em algum lugar bem alto em sua casa. Depois de dois dias jogue-a fora e faça outra sempre que quiser.


2) BANIMENTO 👊
FEITIÇO DO VENTO


É muito eficaz contra as "pragas". Num dia com muito, muito, muito vento, coloque na palma da mão um pouco de açúcar, um pouco de farinha de trigo e um pouquinho de sal. Levante a mão aberta com os ingredientes misturados na direção do vento e diga: "Vento que sopra nos campos, vento que carrega as sementes, leva a maldição a mim enviada e a alegria na minha vida tu ventes. E que assim seja, e assim se faça!". Depois que o vento levar os ingredientes, dê um forte sopro na mão e lave-a em água corrente.



3) PARA PROTEGER A CASA DO MAL E DA FEITIÇARIA 💀


Pregue uma ferradura acima da porta da frente ou amarre uma pedra que tenha um buraco no meio a um cordão branco ou corrente de ouro e pendure-a na janela. Desenhe ou pinte sete estrelas de seis pontas (símbolos de feitiçaria) na porta da casa ou celeiro para protegê-la de feitiços maléficos. Pentagramas (estrelas de cinco pontas) pintados, desenhados ou entalhados nas portas ou janelas também são eficazes.


4) SIMPATIA DE PROTEÇÃO CONTRA ASSALTOS, ROUBOS E SEQÜESTROS ⚔👊🚓



Esta magia, conhecida como "água de prego", traz proteção contra todas as formas de violência e banditismo que ameaçam principalmente os moradores dos grandes centros urbanos.


Coloque em um recipiente grande de vidro 1 litro de água, 1 galho de alecrim e 7 pregos enferrujados. Deixe o recipiente por nove dias na geladeira. No dia 28 de cada mês, lave com essa água os vidros de seu carro, e também as portas e as janelas da sua casa. Troque o galho de alecrim todos os meses, adicionando mais água após cada uso, para que o preparo nunca acabe.


5) POÇÃO PARA PROTEÇÃO 🙏💪


  • 2 xícaras de água de fonte ( mineral)
  • 1 colher de sopa de limalha de ferro (aparas de ferro)
  • 1 colher de chá de essência de verbena
  • 2 colheres de sopa de essência de mirra
  • 2 colheres de sopa de essência de olíbano
  • 2 colheres de sopa de sal marinho

Ferva todos estes ingredientes numa panela esmaltada . Guarde em uma garrafa escura. Use sempre que precisar de proteção, passando-a em seus pulsos, testa, nuca e sola dos pés.

Pode usá-la também nos pneus de seu carro antes de viajar.


Fonte Facebook grupo as Bruxas boas por Fabiene Rodrigues

6) Simpatia para insônia.



Colocar em baixo do colchão uma tesoura aberta, três dentes de alho roxo, três galhos de arruda e um saquinho de pano cheio de sal grosso. A cada sete dias trocar o alho, a arruda e o sal grosso jogando -os em um jardim bem longe de sua residência, até que você consiga dormir melhor.


7)Magia para atrair a sorte

Material: - Um ramo de arruda, Mel e Um ramo de alecrim


Como preparar:

Ferva o ramo de alecrim, a arruda e uma colher de mel em dois litros de água e depois deixe esfriar. Numa manhã ensolarada de domingo, tome um banho bem gostoso e depois derrame a mistura de arruda com alecrim no seu corpo. Sem se enxaguar, seque-se como de costume fazendo o pensamento positivo de que depois daquele banho a sua sorte irá mudar e todos os seus desejos irão se realizar.


Se você quiser potencializar o poder desta simpatia, prenda nos cabelos, um pequeno pedacinho de alecrim e saia para o seu dia normal.

Fonte blogluzevida.blogspot.com.br

Simpatia para o chefe fazer tudo que eu quero Simpatia poderosa para amansar chefe e dominar  Materiais: Papel e caneta; 1 vaso com terra; 1...