terça-feira, 28 de fevereiro de 2017



Os Chacras e a Glândula Pineal




Entrevista realizada pelo Centro Virtual de Divulgação e Estudo do
Espiritismo.


A Editora Vivência, responsável pela Revista Cristã de Espiritismo, publicou, em 2000, um livro de sua autoria, esgotado, entitulado Materializações de Espíritos. Por termos um perfil editorial universalista, respeitando e divulgando os ensinamentos espirituais de outras doutrinas espiritualistas além do espiritismo, como as doutrinas orientais, por exemplo, sempre oferecemos aos nossos leitores temas pouco estudados no meio espírita e umbandista, como a questão dos chakras (ou centros de força).


Desta vez é Edvaldo Kulcheski quem fala, em um entrevista realizada pelo Centro Virtual de Divugação do Espiritismo (www.cvdeee.org.br), sobre o que são e como funcionam os chakras e sua relação com a glândula pineal, conhecida como epífise.


Existe alguma relação entre os centros de força e os chakras (ou chacras)?


Centros de força e chakras são a mesma coisa, é uma questão de nomeclatura. O termo chakras (escreve-se com k, mas no Brasil usa-se mais com c) é de origem sânscrita e o termo centros de força é uma definição que passamos a encontrar principalmente nas obras do espírito André Luiz.


A estrutura da epífise se modifica de acordo com o uso maior da mediunidade?


Entendemos que sim. Pois pra começar, todos os médiuns ostensivos já possuem seus organismos melhor “desenhados” para o desempenho desta interação com o plano espiritual. A revelação espiritual informa, que quanto mais ostensiva for a mediunidade, a glândula pineal é mais desenvolvida. Em Missionários da Luz, André Luiz observa que no médium, em serviço mediúnico, essa glândula transforma-se em “núcleo radiante”, e, em derredor, seus raios formam um “lótus de pétalas sublimes”.


O que vem a ser estes centros de força e como eles agem na matéria e espírito.


Os chakras, ou, centros de força, localizam-se no perispírito e no duplo etérico. São acumuladores e distribuidores de “força espiritual”. São as entradas e saídas de energias e também são pontos de conexão ou enlace pelos quais fluem as energias de um corpo a outro. A interligação entre os centros de força do perispírito, do duplo etérico e os plexos nervosos do corpo físico acontece através de laços fluídicos. As energias entram pelos centros de força do perispírito e do duplo etérico. No duplo etérico, essas energias, sofrem um abaixamento ou adensamento vibratório e seguem para os plexos nervosos do corpo físico. O sistema nervoso se entrosa e se entrelaça com a atuação do comando endócrino, na distribuição de toda a energia que desce do perispírito para o corpo físico. As glândulas endócrinas, com seus hormônios saturados de energias espirituais, inundam todo o organismo através da corrente sangüinea. Assim, toda a energia que entrou via perispírito é distribuida em todo o organismo físico. No livro Entre a Terra e o Céu, o autor André Luiz sublinha a importância desses centros de força, que são como usinas de recepção e armazenamento de energia espiritual, ligados ao corpo físico por terminações nervosas denominadas plexos.


E a relação da epífise com a espiritualidade


A revelação espiritual informa ser a epífise a glândula da vida mental e elo com a espiritualidade. Portanto, a epífise seria a porta de entrada das ações conscienciais do nosso espírito sobre o organismo físico. É a região onde transita toda a energia mental absorvida de outros espíritos e também produzida pelo nosso espírito.


Segundo muitos espiritualistas, médiuns de clarividência, yoguis etc, cada um dos sete chakras principais está associado a uma das glândulas endócrinas. Por exemplo, existe uma ligação entre a epífise e o chakra coronário, correto? Qual a influência dessa ligação sobre os demais centros de força e as glândulas que comandam a química do organismo humano e suas correlações com o equilíbrio psíquico?


Sim, correto. Todas as glândulas endócrinas guardam relação com um centro de força. A epífise guarda ligação com o chacra coronário. Conserva ascendência em todo o sistema endocrínico, age como uma espécie de supervisora em relação a outras glândulas. Influi sobre o corpo variando o grau de reação aos raios de luz, isto é, controla a sensibilidade da cor à luz. Regula a cor da pele, fazendo variar o grau de reação aos raios luminosos, isto é, controla a ação da luz sobre o pigmento da pele. Evita, na criança, o desenvolvimento sexual prematuro, promovendo uma puberdade normal. A pineal também contribui para o desenvolvimento normal físico e mental das células cerebrais e das células dos órgãos de reprodução. Apesar de um grande número de substâncias neurotransmissoras, como dopamina, octopamina, serotonina e outras poderem ser extraídas da pineal, a única substância abundante e biologicamente ativa secretada por ela é a melatonina. Achamos muito importante dizer, que o hormônio melatonina é fundamental no processo mediúnico. A produção de melatonina pela epífise aumenta no escuro. E é por essa razão que recomenda-se nas reuniões mediúnicas a diminuição da claridade. Portanto, diminuir a claridade nas reuniões mediúnicas tem base científica, não é nenhuma invenção ou condicionamento. A revelação espiritual informa ser a epífise a glândula da vida mental e elo com a espiritualidade. Toda a energia mental absorvida e produzida pelo espírito transita nesta região, e por essa razão, a epífise funciona como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre.


Portanto, quando a pessoa tem bons pensamentos, transitam energias mentais positivas e quando a pessoa tem pensamentos negativos, transitam energias mentais negativas. Assim, de acordo com o tipo de energia originada pelos pensamentos, os hormônios produzidos pela epífise irão afetar positivamente ou maléficamente todo o organismo.


Como os centros de força interagem entre si e com os corpos sutis que compõem o perispírito?


A interligação entre os centros de força do perispírito, do duplo etérico e os plexos nervosos do corpo físico acontece através de laços fluídicos. Internamente, em cada corpo, os centros de força se interligam por canais fluídicos, similar as veias do corpo físico que transportam sangue, e nos corpos sutis, estes canais transportam energias. Estes canais são conhecidos nas doutrinas esotéricas pelo termo sânscrito “nadhis”.


Há estudos científicos sobre os chacras

Em O Livro dos Espíritos, questão 147, os espíritos esclarecem Kardec a este respeito, dizendo o seguinte: “O fisiologista refere tudo ao que vê. Orgulho dos homens, que julgam saber tudo e não admitem haja coisa alguma que lhes esteja acima do entendimento. A própria Ciência que cultivam os enche de presunção. Pensam que a Natureza nada lhes pode conservar oculto.”


A Ciência ainda está muito restrita às coisas do mundo material. Tudo aquilo que não pode ser mensurado dentro na ótica científica atual, por enquanto é deixado de lado. Mas, aos poucos estão surgindo algumas pesquisas... já se ouve falar de algo denominado pesquisas sobre os “centros bioenrgéticos” situados no organismo humano.


É verdade que as definições, as revelações de André Luiz, no livro Missionários da Luz, sobre a epífise, antecipou as descobertas cientificas terrenas?


Sim. A American Medical Association, do Ministério da Saúde dos EUA, possui vários trabalhos publicados sobre mediunidade e a glândula pineal. O Hospital das Clínicas, de São Paulo, sempre teve tradição de pesquisas na área da espiritualidade e espiritismo. Isso não é muito divulgado pela imprensa, mas existe um grupo de psiquiatras lá defendendo teses sobre isso. Inclusive, temos até o depoimento de um dos maiores pesquisadores na área de Psicobiofísica da USP, o psiquiatra e mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo, dr. Sérgio Felipe de Oliveira, da UniEspírito, afirmando que buscou o livro Missionários da Luz para obter conhecimento sobre a epífise. Diz ele que desde o colégio, estudando Filosofia, ficou impressionado com a obra de Descartes, que dizia que a alma se ligava ao corpo pela pineal. E quando entrou na faculdade, correu atrás das questões, do espiritual, da alma e de como isso se integra ao corpo. E por volta de 1979/80, estudou a obra Missionários da Luz, do Espírito André Luiz, psicografada por Chico Xavier.


A epífise e os chakras possuem alguma relação com a mediunidade?


A revelação espiritual informa que a epífise desempenha papel muito importante em qualquer modalidade de exercício mediúnico, principalmente as de efeitos psíquicos. Da mesma forma, os centros de força desempenham papel fundamental em relação a mediunidade.


Quando nossa reencarnação é planejada no plano espiritual, nossos centros de força são preparados com a velocidade compatível com a mediunidade que vamos ter. O aceleramento vibratório também pode se dar durante a encarnação, com a entrada de mais energia espiritual através do centro de força coronário e ou de energia mais densa através do centro de força básico. O aceleramento dos centros de força deve se dar de forma natural e progressiva à medida que o homem promover o seu próprio crescimento espiritual. Ao despertar o centro de força coronário através da nossa espiritualização, de forma natural, irrigaremos com mais intensidade os demais centros de força com energia espiritual, ativando nossas percepções espirituais de cima para baixo, dessa forma não correremos risco algum. Ao despertar o centro de força básico (em sânscrito, chakra muladhara), de forma equivocada, ativaremos nossas percepções espirituais de baixo para cima, irrigando com mais intensidade os demais centros de força com energia física, e passaremos a correr muitos riscos que poderão nos levar a sérios desequilíbrios.


Nas obras de Kardec não têm informações claras sobre os centros de força. Por quê?


Allan Kardec não pôde, no pouco espaço de tempo em que se desdobrou, entrar em todos os detalhes de todos os assuntos.


O primeiro contato com os fenômenos foi em 1854; passou a estudá-los a partir de 1855 e desencarnou trabalhando em 31/03/1869. Teve aproximadamente 14 anos para realizar toda a Codificação Espírita, mesmo assim a soma de informações que nos legou é imensa. Outros espíritos posteriormente aprofundaram a análise de diversos assuntos, dando-nos mais pormenores. Portanto, o processo evolutivo do conhecimento espírita não parou em Kardec. Se os espíritos tivessem dito tudo a Kardec, não teríamos motivo para ter outros livros que viessem complementar a doutrina, tais como os psicografados por Chico Xavier, Divaldo P. Franco, entre outros. Naturalmente em compreensão de cada época, as obras complementares trouxeram mais iluminação acerca do conhecimento sobre os centros de força.


Fonte http://letraespirita.blogspot.com.br/search/label/Chacras



O duplo etérico




O duplo etérico é, pois, um corpo fluídico, que se apresenta como uma duplicata energética do indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao mesmo tempo em que parece dele emergir. O duplo etérico emite, continuamente, uma emanação energética que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda a sua superfície. Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se denomina aura interna.E justamente a aura interna que parece ser captada nas fotografias Kirlian dos seres vivos. A aparência da aura interna varia bastante de pessoa para pessoa, principalmente quanto à intensidade e à coloração. Numa mesma pessoa, suas características podem se modificar entre um ponto e outro do organismo e também em função da saúde, da alimentação, dos sentimentos, enfim, das condições gerais em que se encontra o indivíduo.As raias que formam a aura interna das pessoas variam também quanto à sua intensidade e amplitude. A amplitude, em geral, é maior nas extremidades do corpo, muito embora, mesmo nestes pontos, não chegue além de um ou dois centímetros. Após o ponto em que as estrias da aura interna se extinguem, verifica-se, ainda, por mais de uma dezena de centímetros, já sem acompanhar perfeitamente a forma do corpo, uma luminosidade difusa, que parece envolver a pessoa num casulo vaporoso de formato ovóide. Essa luminosidade, que também se origina das emanações do duplo etérico, é chamada aura externa, ou, simplesmente aura.A aura é uma espécie de chapa fotográfica sensível em que todos os estados de espírito se fixam com suas mínimas características. Ela é a nossa "fotosfera psíquica", que, apresentando coloração variável, de conformidade com o teor da onda mental que emitimos, retrata, através de cores e imagens, todos os nossos sentimentos e pensamentos, mesmo os mais secretos. É justamente o duplo etérico a principal fonte a fornecer o componente fluídico para produção das formas-pensamento, a respeito de que falamos em capítulo anterior.Os nossos pensamentos, que, conforme já vimos, são produtos do Espírito, interagem com o envoltório fluídico que nos cerca, produzido principalmente pelas emanações do duplo etérico. Assim são plasmadas as formas-pensamento, que adquirem uma espécie de "vida" própria. Essas formas-pensamento — nossas criações mentais — são verdadeiros "pacotes fluídicos" que, a partir do momento em que se exteriorizam para o ambiente, ficam ao sabor das forças de atração e repulsão que regem os deslocamentos de fluidos.

Sempre que, através dos nossos pensamentos e sentimentos, entramos em ressonância vibratória com um destes "pacotes", ele é imediatamente atraído e, ao atingir-nos, será parcialmente, ou totalmente, assimilado pelo nosso organismo, produzindo em nós efeitos de conformidade com suas características vibratórias específicas: os bons causando bem-estar, os maus induzindo toda sorte de desequilíbrios.



Duplo Etérico

O eminente Leopoldo Cirne (1870-1941), em Doutrina e Prática do Espiritismo - 1° volume (1920:79 a 91), já deduzia, das experiências de materialização, a existência de um corpo invisível no ser encarnado, distinto do perispírito, que poderia subsistir por algum tempo após a morte física, mas não permaneceria definitivamente ligado ao Espírito desencarnado, a que denominou de corpo etéreo, duplo astral, corpo astral, corpo esse que seria responsável pela possibilidade de materialização dos Espíritos. Depois, na obra O Homem Colaborador de Deus, publicada em 1949, após a sua morte, manteve seu ponto de vista sobre a existência de um corpo não-físico além do perispírito, não o designando mais de duplo (corpo) astral, mas apenas de corpo etéreo, inseparável do corpo físico durante a vida (p.18 s).

No livro Nos Domínios da Mediunidade (1955:90), André Luiz diferencia o perispírito - a que denomina também de corpo astral, corpo espiritual e psicossoma - do duplo etérico, cuja natureza, esclarece como sendo de "um conjunto de eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne" (...), "formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal por ocasião da morte renovadora". (LE:70)

O duplo etérico não é mais do que o corpo vital, também denominado de corpo ódico e corpo ectoplásmico, exatamente o que cede o ectoplasma para a produção de efeitos físicos. Nas ocorrências de materialização, por exemplo, ele pode desdobrar-se a partir do corpo físico, permitindo ao Espírito comunicante uma sobreimposição, quando a manifestação ocorre com a sua apropriação por parte daquele, ou pode apenas ceder o ectoplasma disforme que possibilita ao Espírito construir um corpo. No primeiro caso, o Espírito materializado guarda uma certa parecença com o médium, o que tem proporcionado a críticos apressados a alegação de fraude (Bozzano, s.d:139-144).


No entanto, a sua função em relação à mediunidade não se limita a esses fenômenos, senão que diz respeito a toda espécie de fenômeno mediúnico. Tendo perdido, ao desligar-se do corpo físico pela desencarnação, o duplo etérico ou corpo vital, constituído dos fluidos vitais a que se referia Kardec, o Espírito dele necessita para a ligação com o médium, modo pelo qual recupera parcialmente o elemento perdido, o que lhe possibilita atuar sobre a matéria. Quando o médium se desdobra sem muita prática, acaba levando para fora do corpo físico o duplo etérico, e assim, ao vidente, aparece como se fosse um duplo do indivíduo, mas com deformações. Ele não poderá, por isso, distanciar-se do corpo físico mais do que de cinco a dez metros, pois a ultrapassagem desse campo causar-lhe-á a morte. Por outro lado, pode surgir ao vidente como um fantasma com cores diferentes do lado direito e esquerdo, e às vezes também com a cor azul.

Nas experiências do coronel Albert de Rochas com Eusapia Paladino em estado de hipnose, esta descreveu o aparecimento de um fantasma de cor azul, de cuja substância se serviria o Espírito John durante as reuniões. O fato confere com as explicações fornecidas por Katie King (Espírito), existentes no relatório de Florence Marryat, sobre a existência de um corpo do qual se servia, porém que lhe apresentava tal resistência passiva que não lhe era possível evitar os traços de semelhança com o médium, durante as materializações (Bozzano, idem:140). A Vidente de Prevorst (1820) denominou esse corpo de "espírito de nervos" ou "princípio de vitalidade nervosa", cuja função seria permitir a ligação do Espírito com o corpo. Uma sonâmbula do reverendo Werner (1840) também referiu-se a um "fluido nervoso", que seria indispensável para que a alma entrasse em relação com o corpo (Bozzano - idem:141s. Vide ainda Albert de Rochas d'Aiglun - Exteriorizacion de la Motilidad, p. 35).


O coronel De Rochas, Hector Durville, H. Baraduc e outros verificaram, durante as suas experiências de magnetização dos sensitivos, que estes descreviam o desdobramento de um duplo, um "fantasma ódico", que possuía uma cor azulada à esquerda e alaranjada à direita, estando ligado ao corpo físico por um cordão fluídico, fixado na região esplênica (Freire, 1956:51, 91s, 98, 116, 118; Lorenz, 1948:141s). André Luiz (NDM,1955:89s), descrevendo o fenômeno de desdobramento de um médium, fornece-nos alguns dados que permitem a comparação: "O médium, assim desligado do veículo carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o cordão vaporoso que o prendia ao corpo somático".

"Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, Castro, tateante e assombrado, surgia junto de nós, numa cópia estranha de si, porquanto além de maior em sua configuração exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda". "Submetido o médium" - esclarece André Luiz - "a operações magnéticas, recuou o duplo até o corpo; este 'engolira instintivamente certas faixas de força', e dentro em pouco, fora da matéria densa, pôde o médium apresentar-se normalmente" (isto é, em corpo astral - idem:90).
Essa deformidade existente na exteriorização do duplo foi observada por ME: "eu vi o corpo do médium, não o corpo físico, mas, sim, o fluídico; estava sentado, tinha, porém, uma instabilidade, isto é, ele se movia de forma instável e havia uma diminuição muito grande dos membros inferiores, e as pernas apresentavam-se curtas e disformes, projetando-se para o lado, era uma parte distorcida, como se visse uma sombra na parede e que, ao movimentar-se o corpo, tomasse a forma distorcida.


A cor era esbranquiçada, era como um duplo do médium". A clarividente verificou que aplicaram uma espécie de "máscara" como a utilizada nos combates de esgrima, antes da tela final de proteção, algo branco, que dava a impressão de ser acolchoado, que tomava parte da testa até (mais ou menos) a boca. Ajustada a "máscara", "o duplo começou a tomar proporções corretas, todo o corpo (fluídico) se reajustou" (observação em 22/11/1989). É de notar-se, porém, que, ao invés de uma figura maior, o médium observou diminuição dos membros. No entanto, em outro registro, anotou: "vimos todo o rosto do médium ondulando como uma imagem desfocada, com uma coloração esbranquiçada, inicialmente".

Comparando-se a descrição de André Luiz com as referidas acima, no que se refere à coloração com que se apresenta o duplo etérico, notamos a divergência quanto à localização das cores azul e alaranjada (ou avermelhada). Em nosso grupo de trabalho, tinha sido também observada a luminosidade avermelhada à direita e a azulada a esquerda, o que não só coincidia com aquelas observações, mas também com as de Karagulla, registradas durante as pesquisas feitas com a notável clarividente Diana (Dora Kunz), a respeito dos pólos do imã. Segundo seu registro, o campo de energia da mão direita (avermelhada) e o pólo sul do imã com uma névoa de cor avermelhada repeliam-se, enquanto que quando segurava o mesmo pólo com a mão esquerda (azulada) ocorria uma atração entre os dois campos. Com o pólo norte, que apresentava uma névoa azulada, ocorreu exatamente o contrário: criou-se um campo de atração com a mão direita e de repulsão com a mão esquerda (1986:123sJ.


As cores dos pólos do imã correspondem à descrição feita pelo barão de Reichenbach acerca de uma experiência realizada em abril de 1774 com a senhorita Nowstuy em Viena: pólo sul - amarelo-avermelhado; pólo norte - azul. Corresponde também às experiências do dr. Luys (vide a respeito Albert de Rochas, 1971:4 e 6s). Haveria uma contradição com a descrição de André Luiz? É certo que o próprio dr. Luys apurou também que alguns sensitivos percebiam o lado direito com uma coloração azul (nos histéricos, violeta) e o lado esquerdo emitindo eflúvios vermelhos, o que coincide com o registro de André Luiz.

A solução da aparente contradição é dada pelo próprio dr. Luys: esclarece ele que os sensitivos muitas vezes invertem as colorações que atribuem aos fluidos, isto é, existem aqueles que vêem vermelho do lado direito e azul do lado esquerdo. Quando isso ocorre, fazem-no sempre do mesmo modo, apresentando-se também as cores dos pólos do imã igualmente alteradas, isto é, invertidas (De Rochas - idem:6, especialmente a nota n. 6). O duplo etérico sói também aparecer à vidência de modo distinto, como se a "pele" que o revestisse fosse retirada e se o enxergasse interiormente. Tivemos, há muito tempo, ocasião de observar ao lado de um médium, enquanto este expressava a comunicação de um Espírito sofredor, um duplo formado de fios finos com uma luminosidade como se fossem tubos de gás néon. Parecia-nos uma múmia, com a particularidade de que os fios eram finíssimos.


Acrescentaremos aqui observações realizadas por outros médiuns: "Comecei a ver o lado direito do médium, da cabeça até em baixo, era como se ele estivesse todo cheio de fios, que pareciam nervos, de uma substância alva, prateada. Eu não via o médium (o corpo físico), somente os fios" (registro do dia 14/10/87 por ME)."(...) aparecia uma formação branca como um 'casulo humano' com um ser todo enrolado por tênues fios brancos" (registro do dia 10/01/90 por DSF (...) percebi todo seu braço até o ombro repleto de canais finos (...). O contorno do braço era prateado" . A descrição coincide com a fornecida por Shaffica Karagulla e Dora Van Gelder Kunz (1989:30): "Para o clarividente, o corpo etérico parece uma teia luminosa de linhas finas brilhantes".








FONTES http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/duplo%20eterico.htm

BIBLIOGRAFIA

01- Alquimia da mente - pág. 45
02 - As potências ocultas do homem - pág. 198
03 - Busca do campo espiritual pela ciência - pág. 102
04 - Correlações Espírito-Matéria - pág. 16,24, 34
05 - Da alma humana - pág. 35, 46, 64, 91, 117, 139
06 - Desenvolvimento mediúnico - pág. 22, 52, 62
07 - Espírito, perispírito e alma - pág. 66, 223
08 - Forças sexuais da alma - pág. 36
09 - Gestação sublime intercâmbio - pág. 107
10 - Manual Dic.Bas.do Espiritismo - pág. 32
11 - Mãos de luz - pág. 77, 97, 212
12 - Mediunidade e medicina - pág. 40
13 - O Livro dos Espíritos - q. 141
14 - O passe Espírita - pág. 84
15 - O que é a morte? - pág. 114
16 - Pureza doutrinária - pág. 58
17 - Saúde e espiritismo - pág. 37, 40, 59, 82
18 - Sexo sublime tesouro - pág. 17
19 - Tambores de Angola - pág. 33
20 - Veladores da luz - pág. 50 


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